O bom desempenho da rede vai na contramão das franquias de alimentação em geral. Enquanto o segmento fechou o primeiro trimestre de 2020 com uma queda de -1,6% no faturamento, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), no N1 Chicken os franqueados floresceram nesse período.
“Mesmo com a pandemia nossos franqueados vêm batendo recordes de faturamento, de março até maio”, conta Luiz Henrique Castro, gerente de expansão do N1 Chicken.
Em média, a rede registrou um crescimento de 41% no faturamento nos últimos meses. A expectativa é fechar o ano com uma alta de 50% em vendas e chegar à marca de 200 operações.
Um dos motivos para o crescimento do N1 é o modelo de negócio. A rede, que é especialista em frango frito, atua exclusivamente com atendimento via delivery e já tinha todo esse sistema bem estruturado e consolidado quando as medidas de isolamento social começaram a ser adotadas no país.
Enquanto muitos restaurantes buscaram soluções para dar início ao serviço de entregas na pandemia, o N1 Chicken não precisou parar: todas as unidades da marca já estavam preparadas para continuar atendendo. Para se adaptar ao cenário, a rede precisou apenas reforçar protocolos de higiene e segurança.
Para alavancar ainda mais o potencial de vendas, o N1 investiu durante a pandemia em seu próprio aplicativo de delivery. Com isso, a rede amplia os canais de venda para as franquias, que também podem vender em outros aplicativos de delivery, como o iFood.
O N1 Chicken se posiciona como a maior rede Dark Kitchen (restaurantes focados em delivery e to go) do país. Esse formato permite um modelo de negócio enxuto: é possível operar com uma equipe a partir de dois funcionários.
Para se tornar um franqueado o investimento é de R$ 119 mil. O faturamento médio mensal é de R$ 70 mil, com lucratividade estimada em 20%. O retorno do investimento é rápido, previsto a partir de nove meses.