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5 dicas para atrair franqueados durante a crise

atrair franqueados durante a crise

atrair franqueados durante a crise

A pandemia de coronavírus ainda não acabou e representa um grande desafio para franqueadoras e franqueados.

Porém, esperar a crise passar não é uma opção, principalmente se tratando de uma situação que não tem data certa para terminar.

Muitas das redes que mantiveram a expansão ativa e souberam criar estratégias para continuar atrativas para os franqueados, conseguiram alcançar a estabilidade ou mesmo crescer diante da pandemia.

Na maioria dos casos, as franqueadoras usaram caminhos relativamente simples para garantir o interesse dos candidatos, e veremos alguns deles a seguir.

Reveja os valores

A crise normalmente reduz a capacidade de investimento de quem quer apostar em um novo negócio.

Por isso, é interessante que as franqueadoras busquem formas de diminuir os valores, tornando as operações mais enxutas – tanto no que diz respeito ao investimento inicial, quanto ao capital de giro necessário para manter o negócio funcionamento.

Muitas redes também têm oferecido condições especiais para novos fechamentos, como isenção da taxa de franquia, financiamento direto com a franqueadora, parcelamento ou redução do investimento total.

Esse tipo de facilidade nos pagamentos é esperado, inclusive, pelos candidatos à franqueados e deve ser uma das condições para que eles invistam no franchising.

O relatório Impacto do coronavírus nos investimentos de franquias, realizado pelo Guia Franquias de Sucesso demonstrou que 77,7%, das franqueadoras deveriam reduzir custos diante da pandemia e 58,3% esperam que as companhias flexibilizem os pagamentos.

Crie ou adapte os modelos

Mais simples do que reduzir os custos operacionais de modelos mais robustos é desenvolver formatos de franquias mais compactas.

Nesse sentido, as franquias home based, nanofranquias e operações baseadas na atuação digital devem ser as mais relevantes daqui para frente.

A pesquisa desenvolvida pelo Guia também identificou essa tendência.

Antes da crise, as lojas físicas eram as favoritas, sendo preferidas por 41,4% dos candidatos.

Mas, com a pandemia, o destaque agora são as franquias de loja virtual, apontadas como alvo de investimento de 57% dos entrevistados. Elas são seguidas pelas franquias home based, desejadas por 45% dos novos franqueados.

Amplie os canais de vendas

Uma das necessidades apontadas pela pandemia foi a diversificação de canais para atender o consumidor e aumentar as possibilidades de faturamento dos franqueados.

Redes que só atuavam com uma frente de vendas, como o atendimento presencial, tiveram que se desdobrar para implementar serviços como o delivery, o grab and go e o e-commerce para continuar gerando receita.

Com isso, as franquias devem investir em estratégias e parcerias que permitam vender através de diferentes plataformas e agreguem maior comodidade e flexibilidade para o público.

Novamente, esse é um aspecto que deve ser observado por novos investidores.

A pesquisa do Guia sobre o impacto do coronavírus no franchising identificou que 61,8% dos interessados esperam que as redes desenvolvam estratégias de vendas inovadoras para ajudar as franquias a vender durante e depois da crise.

Fortaleça a comunicação

A comunicação também se provou uma prioridade durante a crise.

Não é à toa que muitas redes de franquias passaram a fazer lives, webinários, guias e outros tipos de conteúdo para se posicionar.

Em momentos de instabilidade, é a comunicação clara, objetiva e estratégica é ainda mais fundamental para mostrar porque o seu negócio ainda é atrativo, encontrar o perfil certo de candidato e facilitar a conversão de negócios.

Em tempos em que o isolamento social ainda é fundamental, é importante que as franqueadoras desenvolvam uma comunicação assertiva e próxima do candidato, mesmo que o processo de seleção tenha que ser feito à distância.

Otimize o treinamento e o suporte

A pandemia afetou diferentes aspectos da vida moderna, incluindo a saúde mental e o desempenho profissional dos profissionais e franqueados.

Pensando nos efeitos desse tipo de crise, se intensificou a necessidade de as franqueadoras otimizarem a estrutura de suporte que oferecem para os franqueados, bem como diversificar os temas abordados pelos treinamentos.

Além de desenvolver capacitações e suporte voltados para os aspectos operacionais do negócio, também se fortaleceu a importância de apoiar os franqueados em quesitos como saúde mental, gestão de crises e finanças pessoais.

Demonstrar a intenção de amparar os franqueados em suas dificuldades, mesmo que não estejam diretamente ligadas ao negócio, é uma forma das franqueadoras assumirem uma postura mais empática e responsável – que também é tendência para a gestão de franquias no novo normal.

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