A internet contribuiu para o abrir de janelas de empresas para o mundo: com milhões de consumidores, clientes e parceiros conectados, é possível desenvolver e ampliar negócios, do micro à multinacional. O compartilhamento de informações e serviços e a participação de múltiplos atores no dia a dia de uma empresa é cada vez mais natural.
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Esse desenvolvimento da estrutura de negócios agrega pontos positivos, mas, também, muitos desafios. Um deles é: como lidar com a camada de consumidores que alugam, pegam emprestado e compartilham produtos e serviços? Mais do que isso, como achar uma solução para esse grupo de consumidores que também deseja participar da concepção e do desenvolvimento daquilo que consomem?
Essas exigências estão por trás de um conceito que está ganhando o mercado: economia colaborativa.
Muitos negócios que estão nascendo agora já incorporam essa nova maneira de empreender, com estruturas que compartilham conhecimentos e trocam recursos entre si e com a sociedade. Dentro do conceito, existem alguns eixos que as empresas precisam, cada vez mais, aprender a lidar: coworking, o crowdsourcing, a cocriação, o crowdfunding e o BPO.
Coworking
Espaço de trabalho compartilhado, o coworking pode ser entre duas empresas ou até mais negócios, podendo juntar profissionais autônomos e freelancers. O espaço é diferente de um escritório convencional: o coworking não possui cubículos nem paredes separando os colegas de trabalho.
Neste espaço, o empreendedor pode se beneficiar com um turbilhão de ideias que surgem a partir do contato com pessoas diferentes, com habilidades e conhecimentos diferentes. Perspectivas distintas e olhares de mundo diversos sempre se encontram no coworking.
A partir de conversas e conexões com as pessoas que dividem o mesmo espaço de trabalho, pode surgir um parceiro de negócios, fornecedor para a franquia ou até um novo franqueado. Muitos especialistas em empreendedorismo chamam este momento de “acaso assistido”, quando ocorre uma multiplicidade de encontros difíceis de serem recriados em outro ambiente, senão em um espaço de coworking.
Crowdsourcing
Em definição, crowdsourcing é a junção das palavras em inglês crowd (multidão) e outsourcing (terceirização). Ou seja, usar a inteligência coletiva para resolver problemas do negócio. Por meio de uma mobilização coletiva, é possível realizar trabalhos com mais rapidez e com maior confluência de conhecimentos, com menos dinheiro sendo gasto e com menos erros.
Por meio de plataformas online, as empresas podem ter acesso a uma mão de obra global. Para franqueadores que precisam resolver demandas ou questões pontuais na sua franquia, recorrer a uma comunidade online formada por profissionais dispostos a vender força de trabalho pode ser uma solução valiosa.
Cocriação
Definido como a iniciativa de envolver clientes, fornecedores e até concorrentes, em um processo de criação para a franquia, seja de produto ou serviço. Este conceito segue a premissa de que várias mentes conseguem criar inovações muito melhor do que apenas uma. Com isso, espera-se que o empreendedor obtenha um melhor resultado para todas as partes envolvidas.
O conceito funciona quase da mesma forma do que o crowdsourcing, buscando informações e ideias em conjunto com um grupo de pessoas. A diferença é que a cocriação não é exposta em fóruns abertos. Ao desenvolver projetos em grupo, empresas abrem mão da propriedade intelectual. Um exemplo são os softwares livres que podem ser utilizados de graça, copiados, modificados ou redistribuídos de acordo com a necessidade do usuário.
Crowdfunding
Definido como financiamento coletivo, crowdfunding é quando várias pessoas ou empresas contribuem com pequenas quantias em dinheiro para colocar alguma ideia ou projeto em prática. O dinheiro é obtido através de plataformas online, que fazem a intermediação entre o criador da ideia e os usuários interessados em contribuir financeiramente.
Este sistema é uma boa porta de entrada para empreendedores que tenham uma boa ideia, e que necessitam captar recursos, sem a necessidade de pedir dinheiro emprestado no banco, por exemplo. O diferencial é que quem contribui com um crowdfunding, recebe algum tipo de recompensa, seja o investimento de volta ou acesso exclusivo ao serviço ou produto que está sendo financiado.
Uma pesquisa realizada pelo Catarse – site de financiamento coletivo – mostra que 32% dos projetos via crowdfunding no país são de donos de pequenas empresas que desejam lançar novos produtos ou serviços, ou viabilizar investimento para expansão do empreendimento.
Business Process Outsourcing
O Business Process Outsourcing, ou BPO, é um dos recursos mais valiosos da economia colaborativa para franquias. Definido como a terceirização de processos de negócio, o BPO é vantajoso especialmente para pequenas e médias empresas, tornando possível a otimização de processos e aumento da produtividade de uma empresa a baixo custo.
Investindo em BPO, a empresa pode manter o foco naquilo que realmente faz parte do cerne de seu negócio, terceirizando as atividades de back office. Com isso, pode-se eliminar o acúmulo de funções, trabalhar com uma equipe reduzida, diminuir custos operacionais e ainda contar com um trabalho especializado.
Via Indicadores: uma solução para otimizar sua franquia
Criada em 2012, a Via Indicadores surgiu com a proposta de alinhar os melhores recursos da economia colaborativa em uma plataforma de BPO para micro, pequenas e médias empresas. A Via permite ganho de escala e produtividade através de um sistema de compartilhamento de serviços eficiente e especializado.
Entre as soluções oferecidas pela Via Indicadores estão gestão de recursos humanos, gestão financeira, controladoria, gestão de TI e facilities como gestão de contratos e de compras, apoio administrativo e gerenciamento de manutenções, além de intranet personalizada para conectar uma ou mais franquias.
Através do compartilhamento dos serviços, a Via permite que seus clientes mantenham o foco em atividades estratégicas do negócio, melhorando o desempenho e otimizando o uso de recursos disponíveis.