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Coronavírus: estudo identifica mudanças nas intenções de investimento em franquias

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Que atire a primeira pedra quem não teve seus sonhos e projetos para 2020 impactados pelo coronavírus.

Praticamente todos os aspectos da vida moderna foram afetados pela crise de alguma forma. E com o universo do franchising e empreendedorismo não foi diferente.

A  pandemia mudou os planos de 77% dos interessados em investir em franquias, de acordo com um estudo realizado pelo Guia Franquias de Sucesso.

A pesquisa inédita no mercado entrevistou 140 investidores para saber como o cenário atual impactou suas intenções de abrir uma franquia, quais são os segmentos e modelos de negócio mais interessantes no pós-coronavírus e quais ações eles esperam que as franquias tomem.

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O que causou a mudança e quando deve haver a retomada?

Entre aqueles que admitiram que os desdobramentos da Covid-19 mudaram seus planos de investir no franchising, há uma dado interessante: apenas 4,1% dos entrevistados afirmou que desistiu completamente de se tornar um franqueado.

Para o restante, as estratégias foram alteradas, mas a intenção de entrar no mundo das franquias ainda se mantém.

Entre os respondentes, 54,8% afirmou que vai esperar algum tempo para investir e 38,1% informou que o motivo da mudança foi a diminuição de orçamento para comprar a franquia.

Porém, o redirecionamento também pode ter sido causado por ações executadas pela marca e pelas fragilidades que alguns setores podem ter apresentado diante da crise. Prova disso é que 12,5% dos candidatos mudaram de ideia sobre o setor no qual estavam pensando em investir e 2% desistiram da marca que estavam acompanhando.

Para aqueles que escolheram postergar o investimento, as estimativas de retomada se dividem. Cerca de 46,8% vão esperar entre 6 e 12 meses para abrir uma franquia, enquanto 36,7% esperam se tornar franqueados entre 3 e 6 meses, ou seja, ainda em 2020.

Setores menos atrativos no pós-coronavírus 

A pesquisa também identificou quais são os setores que os interessados em franquias acreditam que serão menos atrativos no novo normal – o mundo depois da pandemia de coronavírus.

Em primeiro lugar entre os mercados menos interessantes para os novos investidores, aparecem as franquias de turismo (80,8%), seguidas pelos segmentos de brinquedos e diversão (54,7%), móveis e decoração (51,3%), roupas e calçados (44,3%) e livraria e papelaria (44,3%).

Entre as áreas que receberam menos votos – e, portanto, podem ser consideradas mais atrativas no pós-coronavírus – estão óticas e foto (0,0%), negócios e finanças (12,1%), limpeza e manutenção (13%), comunicação e marketing (13%) e serviços (16,5%).

O que os novos franqueados esperam das redes

Os interessados no franchising continuam acompanhando as notícias sobre suas marcas preferidas e estão de olho na forma como elas estão se posicionando frente aos desafios.

Naturalmente, os futuros franqueados esperam algumas atitudes das franqueadoras neste momento delicado, e a principal é a redução de custos. Para 77,7%, as companhias devem reduzir taxas e valores de investimento.

Para driblar a crise, os investidores também esperam que as companhias flexibilizem os pagamentos (58,3%), criem estratégias de vendas inovadoras (61,8%) e tenham agilidade para ajustar a operação diante das adversidades (46,5%).

A empatia também é valorizada por quem pretende abrir uma franquia nos próximos anos: 42,3% dos respondentes espera que as redes de franquias demonstrem responsabilidade e cuidado com seus clientes e funcionários, tanto no que diz respeito à saúde física quanto a mental.

Modelos de franquias mais interessantes no novo normal 

Atento aos movimentos do mercado, quem quer abrir um negócio percebeu que certos modelos de franquia têm se adaptado melhor à crise do que outros.

Considerando essa variável, o estudo do Guia comparou quais eram os formatos preferidos antes da pandemia, e quais devem ser os escolhidos depois da Covid-19.

Até então, as lojas físicas tradicionais eram as favoritas de 41,4%, seguidas pelo modelo de prestação de serviço presencial (37%) e pelas lojas virtuais (35%).

Entretanto, a crise fez com quem muitos empreendedores olhassem de uma forma diferente para esses modelos de franquia.

Depois da quarentena, os entrevistados afirmam que vão preferir investir em franquias de loja virtual (57%) ou home based (45%). As franquias de loja convencional aparecem na 3ª posição com 41,4% das intenções.

Outro ponto interessante da pesquisa é a ascensão que as franquias delivery devem ter nos próximos meses.

Antes da pandemia, apenas 12,5% dos candidatos a franqueado pensavam em atuar com as entregas. Com a popularização do delivery durante a quarentena, 30% dos interessados gostaria de ter uma franquia neste segmento.

As franquias de serviços presenciais são as menos desejadas no momento: 22,8% dos novos franqueados optariam pelo modelo de negócio.

Conclusão 

Ainda que a Covid-19 tenha alterado os planos imediatos dos investidores, a maioria deles continua muito interessada em investir em uma franquia.

O modelo de negócio pode ser mais específico, talvez o orçamento inicial seja menor do que o planejado e demore alguns meses para fazer o aporte, mas ainda existe um grande mercado para expandir por franquias no país.

E para continuar gerando oportunidades, a estratégia não é parar a expansão, mas estar ainda mais próximo do franqueado, oferecendo conteúdo, apoio e empatia necessárias para enfrentar a crise.

Os novos franqueados estão atentos ao mercado às ações que as franqueadoras estão implementando durante essa fase crítica. E são os próximos passos das redes que vão determinar como os investidores irão se relacionar com elas daqui para frente.

Clique no botão para baixar o estudo completo gratuitamente:

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