Segundo pesquisa da Global Coworking Unconference Conference (GCUC), até 2022 deve haver mais de 30 mil coworkings no mundo todo e mais de 5 milhões de profissionais trabalhando neles. Atualmente, a estimativa é que haja cerca de 17 mil ambientes de trabalho compartilhado e mais de 2 milhões de “coworkers” utilizando seus recursos.
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No Brasil, o coworking também vive um momento de crescimento e amadurecimento do setor. O Censo Coworking Brasil 2018 aponta que o número de empresas que prestam o serviço passou de 810, em 2017, para 1.194, em 2018. O número representa um crescimento de 47%.
A maior concentração de coworkings está em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, mas os ambientes de trabalho compartilhado já estão presentes em 16 estados e 169 municípios brasileiros. Juntos eles movimentam mais de 127 milhões de reais e geram cerca de 7 mil empregos diretos.
Esse mercado é motivado por uma procura constante de empresas e profissionais que têm os mais variados objetivos.
Muitos empreendedores, por exemplo, utilizam as salas dos coworkings para fazer reuniões com fornecedores e clientes. Alguns autônomos e freelancers buscam os ambientes compartilhados como uma forma de ter um espaço mais organizado e profissional do que o que têm em casa, além da oportunidade de fazer networking com outros profissionais.
Coworking também funciona para as franquias
Desenvolver sua marca e impulsionar a expansão da rede costumam ser alguns dos principais objetivos das franquias.
Mas, muitas vezes, essas metas perdem espaço para tarefas operacionais, como manutenção de computadores, limpeza do ambiente e compra de insumos para os banheiros e copa. Essas atividades são importantes no dia a dia do negócio, mas podem tirar o foco do core business.
Pensando nisso, o coworking também pode ser uma ótima solução para as franquias. Nestes ambientes, a gestão estrutural fica sob responsabilidade do próprio coworking, e as empresas que utilizam os recursos pagam apenas pela sua utilização.
Essa estratégia de terceirizar a administração do local pode reduzir significativamente os custos e ainda elevar a produtividade dos colaboradores.
Foi em busca desses benefícios que a Solutto aderiu ao coworking como espaço de trabalho e vem conseguindo ótimos resultados.
Case Solutto: migração para coworking já gera resultados
A empresa que desenvolve softwares de gestão para franquias está mudando a sua operação no Rio de Janeiro para um coworking.
De acordo com Erick Vils, sócio-fundador da Solutto, a migração ajuda a impulsionar o desenvolvimento da marca e a resolver problemas relacionados à estrutura operacional. Erick comenta: “gerenciar a estrutura física do escritório foi um fator, mas não o único. Estávamos novamente em um ciclo de expansão, e esta facilidade de expandir, associada a um maior foco na atividade principal da empresa, foram os principais fatores”.
Mesmo com pouco tempo de mudança, Erick já identificou que a operação está mais dinâmica, e vários contratempos que existiam no local anterior já foram solucionados.
“Nossas salas de treinamento no antigo imóvel eram em outro bloco do empreendimento, o que fazia com que tivéssemos que nos locomover com notebook na mão para o local, perdendo um certo tempo e isolando demais os participantes caso fosse necessário consultar alguém do time”, explica Erick. O profissional conta que, agora, a operação ficou mais compacta, o que resolve o problema da distância.
Além do escritório do Rio de Janeiro, a unidade da Solutto em São Paulo também deve passar por essa mudança. Erick conta que a empresa já está em fase de pesquisas para fazer a migração do escritório paulista para um espaço de coworking.
A longo prazo, a Solutto espera aumentar a rentabilidade, devido ao foco e à contratação de novos colaboradores. Com isso, os clientes Solutto podem esperar ainda mais qualidade nos serviços e cada vez mais novidades para otimizar o desenvolvimento de suas franquias.