Durante a pandemia, o setor de energia solar foi um dos poucos que cresceu em ritmo exponencial. Devido ao isolamento social, os brasileiros passaram a ficar mais tempo em casa e, com isso, investiram mais em melhorias residenciais.
Dentre esses ajustes estão as placas solares que, além de serem fontes de energia renovável e limpa, também reduzem significativamente os custos com energia elétrica.
Em 2021, de acordo com a Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), o Brasil alcançou o 4º lugar no ranking de países que mais geraram energia solar. Para 2022, a expectativa é que o setor fature US$ 2,4 trilhões, um aumento de 8%, segundo a ou International Energy Agency.
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Neste contexto, a Energy Brasil floresceu. No primeiro ano de expansão, em 2019, os sócios Marcelo Macri e Túlio Fonseca já tinham aberto 100 unidades. Em 2020 a rede chegou a 300 operações e a 450 no ano seguinte.
Marcelo Macri comenta a expansão acelerada: “acredito que, assim como nós, muitos investidores viram as oportunidades deste mercado. Isso, aliado à credibilidade dos nossos fornecedores e à nossa experiência no franchising levou a esses resultados mesmo diante da pandemia. Como trabalhamos muitos anos em outros segmentos de franquias, sabemos o que o franqueado precisa para crescer, e isso gerou confiança em nossos parceiros”.
Em 2022 os números também são animadores: no primeiro semestre, a Energy Brasil comercializou 50 franquias. No mesmo período, houve ainda um aumento de 172% no faturamento das operações em comparação ao mesmo período do ano anterior.
“Nosso franqueado número um faturou de R$ 5,5 milhões nos primeiros seis meses de 2022. Essa foi quase a receita dele no ano passado inteiro. Esse tipo de dado demonstra que houve um crescimento também para os franqueados e não apenas na rede”, revela Macri.
Até dezembro, a pretensão é terminar o ano com 500 operações negociadas e abrir mais 100 franquias em 2023.
O ano da energia solar
Em 7 de janeiro de 2023 entra em vigor a Lei 14.300/2022, que vai trazer novas regulamentações e cobranças para o mercado de energia solar. As pessoas que instalarem o sistema antes desta data vão estar livres de uma tarifação trazida pela legislação até 2045 – o que, naturalmente, tem gerado um maior interesse pelo sistema neste ano.
Apesar disso, segundo Macri, a nova cobrança não prejudicou o mercado e ainda devem manter a energia solar como uma alternativa mais econômica a longo prazo para a população.
“A lei também chega para trazer mais segurança para o consumidor e para ajudar a regular o nosso mercado, o que é positivo. Quanto à cobrança, o público residencial e que tem pequenos comércios não será muito impactado”, comenta o executivo.
Outra novidade são os financiamentos para instalação das placas solares. Essas linhas de crédito facilitam o acesso à energia fotovoltaica, e têm se mostrado uma força propulsora para o nicho.
“Se seguir no modelo atual, o consumidor vai ter uma conta de energia para pagar para o resto da vida. Mas, se fizer um financiamento, muitas vezes, o valor da parcela é o equivalente à sua conta de luz e, depois que quitar o financiamento, ele não terá mais esse custo”, explica o executivo.
Modelo de negócio da Energy Brasil
Os franqueados da Energy Brasil não precisam ter experiência prévia no mercado de engenharia e energia, já que a companhia disponibiliza treinamento técnico e suporte para quem não é do setor. Por outro lado, tino comercial é uma característica importante para a gestão.
Eles trabalham com regiões definidas e podem comercializar o sistema para residenciais, propriedades rurais, comércios, indústrias, entre outros. Baseado no consumo de energia e em uma visita técnica, o time avalia a viabilidade e o custo da instalação.
Considerando taxa de franquia, padronização do ponto comercial e capital de giro, o investimento para abrir uma franquia gira em torno de R$ 99 mil. Já o custo médio dos sistemas é de cerca de R$ 34 mil por instalação.
No momento, a franqueadora está em expansão em todo o Brasil, principalmente nas praças onde ainda não tem franquias.