9 necessidades que a pandemia apontou para as franqueadoras

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franqueadoras necessidades pandemia
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Operando em “quarentena” desde o fim de março, a maioria das empresas já percebeu que várias mudanças trazidas pela pandemia da Covid-19 não vão ser tão passageiras como se pensou a princípio.

Na verdade, a tendência é que mesmo no pós-crise, certas necessidades que ganharam destaque neste momento continuem a fazer parte do cenário do franchising.

Neste material, apontamos nove pontos que ganharam mais atenção por conta da pandemia, mas que podem ser mudanças perenes para as franqueadoras.

Flexibilização do modelo de trabalho convencional

Muitas redes que tinham dinâmicas voltadas exclusivamente para o trabalho presencial, sentiram como a migração para o home office foi conturbada.

A mudança, porém, mostrou para muitas empresas que é possível trabalhar de forma remota desde que os processos, ferramentas e rotinas sejam adequadas para a atuação fora dos escritórios.

Mesmo que as franqueadoras retornem para o modelo convencional, o ideal é que tenham um plano que permita que o home office seja empregado, se necessário, sem que haja prejuízo na performance.

Profissionais preparados para tomar decisões rápidas

A rápida tomada de decisão por parte dos líderes foi um dos fatores que fez com que muitas redes de franquias conseguissem driblar melhor os efeitos da pandemia, principalmente no começo da crise.

Isso deixou claro como é fundamental contratar e capacitar os gestores de forma que eles conheçam muito bem o negócio, a rede e os recursos necessários para contornar situações desafiadoras e tomar decisões ágeis.

E mesmo quem ainda não entrou no franchising está de olho na rapidez das franquias ao traçarem seus planos.

A pesquisa Impacto do coronavírus nos investimentos de franquias, promovida pelo Guia Franquias de Sucesso, apurou que 46,5% das pessoas que pensam em comprar uma franquia acreditam que as franqueadoras devem ter agilidade para ajustar a operação diante das adversidades.

Fontes de renda variadas

O isolamento social fez boa parte dos setores perceberem uma queda nas receitas. Porém, franquias que tinham uma única fonte de renda sofreram ainda mais.

Franquias que baseavam toda a sua operação em shoppings, negócios de venda direta e prestação de serviços, por exemplo, tiveram que se reinventar para encontrar outras formas de faturar com suas unidades fechadas.

Vouchers, pré-venda e delivery foram então implementados como maneiras de criar novas fontes de renda, e mostraram que colocar todos os ovos em uma única cesta pode não ser a melhor escolha.

Líderes preparados para o home office

Apesar de ser um meio de trabalho tecnologicamente possível há vários anos, muitos gestores e franqueados não estavam preparados para ter suas equipes trabalhando em casa.

Neste momento, as franqueadoras precisam de líderes que saibam que trabalhar em home office pode ser muito diferente de estar em um escritório.

Empatia, confiança e boa comunicação são atributos essenciais para quem precisa guiar times remotos, e será necessário demonstrar essas qualidades para seguir em uma posição de liderança.

Treinamentos diversificados

As capacitações promovidas pelas franqueadoras, geralmente, costumam cobrir temas como gestão, finanças do negócio, marketing, contratação de funcionários e operação.

Mas a pandemia deixou claro que, principalmente em uma situação de grave crise, os franqueados precisam também de conhecimentos sobre inteligência emocional, finanças pessoais, inovação e retenção de clientes, por exemplo.

As redes de franquias que continuarem produzindo treinamentos sobre esse tipo de assunto, certamente, terão parceiros mais preparados para o futuro do franchising.

Plano de apoio à saúde dos franqueados

A pandemia também demonstrou que as franqueadoras não podem enxergar os franqueados apenas como parceiros comerciais.

A saúde física e mental, bem como outras questões pessoais, podem impactar muito nos negócios, e as franqueadoras que demonstraram apoio nesses quesitos conseguiram um melhor engajamento da rede.

Comunicação e posicionamento eficientes

A comunicação com clientes, fornecedores e franqueados também tem sido um ponto crucial para a sobrevivência das redes de franquias durante a crise.

Boa parte das companhias se empenhou em fazer lives, webinários, treinamentos, manuais e outras formas de conteúdo para manter suas equipes e franqueados alinhados com o posicionamento e as ações da franqueadora.

Para os clientes, se tornou importante mostrar como a rede está garantindo a segurança e higiene em suas operações. E para os futuros franqueados, a comunicação é estruturada para manter a expansão ativa e mostrar como a franquia ainda é um bom negócio para investir.

Ah, e vale mencionar: a comunicação agora é quase que exclusivamente pela internet. Com isso, portais de franquias, redes sociais, e-mails e outras ferramentas digitais são ainda mais efetivas.

Novos modelos de negócio

Aliado a busca por novas fontes de renda para os franqueados, também se fortaleceu a preocupação em criar modelos de negócio diferentes, que sejam mais flexíveis, econômicos e fáceis de operar.

Isso porque são esses tipos de franquias que estão em alta e serão mais procurados nos próximos meses.

A pesquisa realizada pelo Guia Franquias de Sucesso confirma: entre os entrevistados, 57% afirmou que se interessaria em abrir uma franquia de loja virtual. O modelo home based aparece em segundo lugar nas intenções de investimento com 45%.

As franquias de delivery também ganharam mais destaque. Antes da crise, 12,5% dos candidatos pensava em atuar com entregas. Agora, esse nicho é o alvo de 30% das pessoas que querem se tornar franqueados nos próximos meses.

Ações de responsabilidade social

Redes de franquias que ainda não tinham nenhum tipo de programa voltado para ações de responsabilidade social, provavelmente enxergaram que estão em falta.

Além de criar formas de ajudar os próprios franqueados – com redução e adiamento de pagamentos – muitas companhias se organizaram para fazer doações de máscaras, alimentos, produtos de limpeza e outros itens para quem mais precisa.

Essa postura é preciosa para as companhias neste momento, e a tendência para o pós-crise é que esse tipo de atitude continue sendo fundamental.

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