300 Franchising quer acelerar 100 marcas até 2022

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franquia ecoville
franquia ecoville

Com a proposta de trazer escala e inovação para o processo de expansão no franchising, a 300 Franchising já nasceu com metas ambiciosas: chegar a 100 marcas no portfólio até 2022. E a aceleradora vem avançando a passos largos nessa ambição: já são 28 redes incorporadas desde o início das operações, em 2019.

“Quando lançamos nosso projeto de franquias, escalamos muito rápido. Percebemos que tínhamos um formato diferente de trabalhar e resolvemos trazer pro franchising brasileiro o conceito de aceleração”, conta Leonardo Castelo, sócio da Ecoville, franquia de produtos de limpeza que deu origem à 300 Franchising.

“Várias empresas começaram a nos procurar para expandir. Percebemos que muitas vezes os empreendedores eram bons, o business também, mas não sabiam como fazer a expansão”, conta.

Uma das primeiras marcas selecionadas para passar pelo processo de aceleração foi Calzoon. A operação era consolidada, com 20 anos de existência, mas tinha apenas 12 unidades. Em um ano trabalhando com a metodologia da 300, foram 172 novos contratos fechados.

A fórmula do crescimento exponencial? Investimento pesado em pessoas, processos e ferramentas. Confira alguns números da estrutura comercial da aceleradora:

  • Mais de 800 pessoas empregadas na venda de franquias.
  • 14 plataformas e ferramentas diferentes, desde CRM e inbound a chatbot e inteligência artificial.
  • Um time robusto de técnicos, reunindo de especialistas em inteligência emocional a bolsa de valores.

“Quando um lead cai para nós, um consultor conversa com ele em no máximo duas horas”, destaca Castelo. A equipe multidisciplinar da aceleradora avalia os candidatos e rapidamente qualifica aqueles que têm perfil para seguir no processo. “É muito assertivo. As pessoas indecisas conversam com as ferramenta”, detalha.

Parceria sustentável

O compromisso da 300 com a seleção do candidato certo – e não apenas com a venda em si – está diretamente ligado ao seu modelo de negócios: a aceleradora e sócia das marcas parceiras e seu retorno está no sucesso operacional e sustentabilidade do negócio.

“A expansão acelerada pode ser remédio pra marca, mas pode ser veneno. Se não tiver o potencial de se estabelecer, a capacidade operacional e o capex, ela pode quebrar. Por isso avaliamos muito criteriosamente as marcas que selecionamos para acelerar”, explica.

Entre os critérios avaliados pela aceleradora estão:

  • Empreendedor com grande capacidade de execução e realização do planejamento estratégico definido.
  • Negócio de escala mínima de 300 franquias com potencial de liderar seu mercado e pelo menos 10 unidades em operação.
  • Operação preparada para o crescimento exponencial.
  • Controles mínimos necessários para garantir informações precisas e coesas.

“Entre 5 a 6 empresas por dia nos procuram para entrar. Mas de cada 10, só uma tem potencial de ser acelerada e avança”, conta Castelo.

Na visão do empreendedor, o mercado brasileiro ainda conta com muitas franquias estacionadas em um patamar baixo de escala, o que torna o negócio pouco rentável para a própria franqueadora.

“Antes de entrarmos no mercado, o termo aceleração não era usado. Nós trouxemos não só as nomenclaturas do mundo de startups, mas também as metodologias. Se o franchising não se adaptar e não evoluir, ele vai ser engolido”, opina.

Trajetória de impacto

À frente da Ecoville, os irmãos Leandro e Leonardo Castelo foram reconhecidos como empreendedores Endeavor global e Empreendedores do ano EY – dois selos garantidos a empreendedores de alta performance e impacto.

Em 2007, começaram a investir no sonho de criar a “natura dos produtos de limpeza”. Buscando mentorias e capacitações, formataram a empresa familiar para crescer no modelo de franquia. Com sede no Paraná, o grupo liderado por eles cumula mais de 2 mil franquias vendidas e é avaliado em mais de 1 bilhão de reais.

A trajetória dos irmãos é tema do recém-lançado livro “Sonhe, acredite e faça: Conheça a trajetória dos empresários visionários que começaram vendendo produtos de limpeza em uma Kombi velha e criaram um negócio bilionário com mais de duas mil franquias”, pela editora Gente.

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