Já faz algum tempo que a questão do perfil comportamental de um profissional deixou de ser tema limitado ao cenário corporativo, entrando na pauta do universo das franquias, integrando inclusive o processo de seleção de franqueados.
Os franqueadores mais experientes, garantem que o perfil comportamental dos franqueados foi determinante para o sucesso ou insucesso de franquias. E de modo geral, não abrem mão de incluir ferramentas de assessment em seus processos seletivos de seus franqueados.
Mais recentemente esta questão foi levada ainda mais adiante, e mais do que definir o perfil ideal do franqueado, muitas franqueadoras têm buscado olhar também o seu próprio perfil, para enfim, garantir maior aderência entre a franqueadora e franqueado, e consequentemente potencializar resultados de forma sustentável e perene.
O equilíbrio na relação é muito importante!
E ao mesmo tempo que espera-se que o franqueado: goste de pessoas; tenha experiência anterior com atendimento ao cliente; afinidade com o ramo de atuação, etc.
Também é importante que o franqueador: esteja comprometido com o resultado do franqueado, cumpra o que promete, estabeleça uma relação de ganha-ganha, etc.
Mas o fit cultural, ou seja, o alinhamento de valores entre as partes acaba potencializando a relação, extrapola os parâmetros concretos de performance, e cria uma conexão que favorece a relação de longo prazo.
O melhor disso tudo, é que o cliente (especialmente se estivermos falando de B2C) percebe sensivelmente a diferença no atendimento de uma franquia alinhada com a franqueadora e vice-versa.
Ou seja, investir no fit cultural também impacta positivamente o resultado da franquia, franqueadora, e percepção do cliente.