Inovar é colocar o usuário e consumidor no centro

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inovar e colocar o usuario e consumidor no centro
inovar e colocar o usuario e consumidor no centro

Hoje em dia é difícil ver uma marca ou empresa que não busque se aproximar da inovação ou faça uso da palavra “inovação” para que possa adquirir uma empatia com o momento atual, mas quantas realmente estão inovando?

A histórica mostra que passamos por 3 revoluções industriais e atualmente vivemos a 4ª Revolução, a conhecida como Revolução 4.0, a era da informação e conhecimento, a que tem criado uma verdadeira disrupção nos negócios, mas também na vida das pessoas e em seus comportamentos.

Os negócios já não são feitos como antigamente, o mundo se digitalizou, esse movimento já vinha acelerado e durante a pandemia essa aceleração atingiu patamares nunca vistos na história, nota-se que até o tempo de amadurecimento das invenções e negócios sofreu uma verdade disrupção.

A grande diferença das revoluções anteriores e a atual, é que antes o foco era no produto e hoje o foco são nas pessoas, a missão é resolver os problemas e dores.

Tudo isso causou uma mudança no comportamento da sociedade e dos consumidores, que hoje esperam por soluções inovadores e que tragam facilidades e democratize o acesso, são mais exigentes e não demoram para provar o novo e exigem ter uma boa experiência.

Com consumidores e usuários mais informados e, portanto, qualificados e exigentes, somado aos novos comportamentos de consumo, a competitividade dos mercados é cada vez mais acirrada. Hoje em dia é bastante comum assistirmos empresas que dominavam determinados mercados desparecerem em pouco tempo.

É realmente o jogo virou, hoje notamos pequenas empresas com alto nível de inovação empregado em seus negócios, conhecidas como startups, baterem de frente com grandes negócios e corporações já consolidadas há anos.

Situações como estas, demonstram que não inovar e não criarem novas soluções tem um preço muito caro, que pode significar a perda da liderança e relevância. Os negócios têm trocado de mão rapidamente.

Essas empresas, conhecidas como da nova economia estão voltadas aos usuários,  resolver seus problemas e dores, causar impacto, democratizar o acesso e se tornarem exponenciais para que possam atingir o maior número de pessoas.

Temos um exemplo já bastante conhecido e clássico de todos, que demonstra muito bem o que ocorre quando surge uma empresa que foca no usuário, na sua experiência e vem para resolver um problema.

O táxi era algo pouco acessível e escasso, caro e com um serviço muito questionável, aí chegaram soluções de transporte privado que oferecia preço acessível, grande oferta de carros, qualidade, bom atendimento, direito a avaliar os motoristas e tudo isso na palma da mão.

Por anos os usuários dos táxis foram deixados de lado, naquela época além de pagar caro pelo serviço, o atendimento era tão ruim que parecia que o taxista estava fazendo um favor para o usuário, apesar deste estar pagando e caro. Notem que aqui existia uma dor e a inovação veio para curá-la.

Esse exemplo é importante, pois demonstra de maneira bem clara o que a inovação pode causar. Importante destacar que quando tratamos de inovação não é apenas no sentido tecnológico, mas também uma mudança de comportamento e de forma de conduzir os negócios, como no caso exemplificado, que colocaram o usuário, o cliente e consumidor no centro do negócio, ofereceram soluções democráticas e que resolvia um problema, a ineficiência do transporte.

Neste caso emblemático veja que existe sim a tecnologia abarcada, mas a inovação mais importante foi a do comportamento e atendimento, foi a de colocar o usuário como a estrela do negócio, vejam que oferecer balas e água, como era feito pelo Uber não tinha nada de tecnologia e sim de atendimento e cuidado com o usuário, foco na experiência e jornada deste cliente.

Quando o fator tecnologia e comportamento se unem é dado o início a revolução de um mercado e hoje em dia vemos isso ocorrendo quase que diariamente em todo o mundo.

A conclusão que chegamos desta 4ª Revolução, a revolução do conhecimento e informação, é que o cliente deve estar no centro de tudo, não adianta implantar tecnologia se o usuário não for o principal beneficiário. Por essa razão, atitudes humanizadas que cuidam das pessoas estão entre as inovações que mais se sobressaem.

O caminho dos empreendedores, empresários e especialmente o seguimento de franquias é se voltar para o usuário, a partir disso buscar inovações que dialoguem com esse novo momento, lembrando sempre que hoje em dia o usuário não mais analógico, mas também não é um robô e precisa de um atendimento humanizado.

Não importa o tipo do seu negócio, se você focar na experiência e atendimento dos clientes e usuários, eles terão uma relação de fidelidade com sua empresa e marca, não importando inclusive que seu produto seja igual a de outra loja, por uma boa experiência o usuário vai até o seu local, ainda que seu concorrente esteja do lado dele.

A tecnologia deve ser vista como uma ferramenta para integração do seu negócio, mas também para gerar eficiência, economia, automatizar trabalhos repetitivos, tudo para possibilitar que você foque e invista no que realmente é importante, seu usuário, a estrela de qualquer negócio, o cliente.

Aos que ainda resistem a inovação, seja pela não adoção de tecnologias, seja pela não mudança de comportamentos que coloque o usuário em primeiro lugar, é importante refletir a respeito para que esse comportamento seja mudado com bastante celeridade, mas em hipótese alguma por medo, mas sim para que você empresário ou empreendedor  possa aproveitar todo benefício que essa grande revolução tem nos trazido, aproveitem o melhor momento da história, vivam na era democratização, informação e conhecimento.

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