Este tem sido um ano de muitos desafios para a indústria alimentícia e os restaurantes de fast food.
A quarentena ao redor do mundo forçou muitos restaurantes a fechar ou operar de novas maneiras, para muitos inexplorados ou apenas incipientes.
Se acrescentarmos a isso a implementação de novos e rigorosos protocolos para garantir a tranquilidade dos funcionários e consumidores, estamos diante de novos cenários que exigem uma abordagem diferenciada, priorizando a segurança sem comprometer a experiência do usuário.
Estas são algumas das mudanças mais importantes às quais teremos que responder:
1. Novos canais a serviço dos consumidores: quando não podemos ou evitamos sair, os pedidos por delivery tornam-se grandes aliados para experimentar um menu diferente. Talvez as pessoas estejam cozinhando mais em casa e as visitas aos restaurantes não sejam tão frequentes, portanto pedir em casa pode ser uma opção para quebrar a rotina e variar o cardápio da semana no novo contexto em que vivemos.
A melhoria das plataformas de entrega, das campanhas e a comunicação constante com os clientes para que eles saibam dessa disponibilidade é fundamental.
Além disso, precisamos saber por quais canais nossos clientes estão se comunicando e facilitar as interações, através de aplicativos como o WhatsApp ou redes sociais, para que eles possam pedir com conveniência, através da plataforma que se sentem mais à vontade.
2. Na hora de sair, sentir-se seguro e especial: comer fora não pode mais ser uma ocorrência diária. É por isso que as experiências devem ser memoráveis. E, neste contexto, o componente da segurança é indispensável.
Na Subway, por exemplo, desenvolvemos a campanha “Vamos criar novas possibilidades juntos”. Com ela, em conformidade com protocolos de segurança rigorosos, reforçamos um de nossos principais atributos, que é a preparação de alimentos de qualidade diante do consumidor e as inúmeras possibilidades de combinação de sabores.
Da mesma forma, é importante que, apesar da distância social, o espaço seja acolhedor e apresente uma oferta atraente, mesmo que para uma refeição rápida. De modo algum nosso consumidor deve ficar com a sensação de que teria sido melhor não sair, mas sim de que valeu a pena sair
3. Menus personalizados: com a capacidade que a tecnologia tem de reconhecer o comportamento das pessoas e identificar tendências, nos restaurantes de fast food podemos usar essas ferramentas e analisar os dados fornecidos por inteligência artificial para saber o que nossos clientes estão procurando quando vêm até nós e criar ofertas adaptadas às suas vontades e necessidades.
4. Conveniência: a crise econômica afetou a todos em maior ou menor grau. Por isso, nossa oferta deve ter uma boa relação custo-benefício e a conveniência será mais importante do que nunca na escolha de uma experiência gastronômica fora de casa.
5. Delivery e retirada de qualidade: temos que transmitir a mesma experiência que os clientes têm nos restaurantes nas entregas domiciliares, fazendo um acompanhamento minucioso dos pedidos e identificando uma boa forma de se comunicar com nossos clientes durante o processo.
Outro ponto importante é assegurar uma boa embalagem que ajude a manter o alimento em boas condições, temperatura adequada e apresentação impecável.