Com o novo ano: vem as novas metas! Apenas 3% da população brasileira é fluente em inglês, segundo dado da Catho (Empresa/site de vagas no mercado de trabalho). Assim, uma das metas dos brasileiros é ficarem fluentes no idioma universal, o inglês. Todavia, muitos quando começam a se desenvolver no inglês , mesmo antes de ficarem fluentes, sentem a vontade de conciliar o aprendizado de uma segunda língua. Muitas vezes o Espanhol ou o Francês.
Mas, coincidir dois idiomas é bom para o cérebro?
A resposta para essa pergunta é apenas uma: depende.
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“Cada ser humano aprende e leva um tempo na assimilação de uma nova língua, todavia há 5 fatores que são universais para colocar na balança e checar se o aprendizado simultâneo é bom para você”, explica Leiza Oliveira, da Minds English School, rede de idiomas.
A especialista da Minds Idiomas, leiza Oliveira, lista os 5 fatores para conciliar 2 idiomas em 2021:
São eles: tempo, origem do idioma, organização, motivação, intensidade.
1) Tempo
Analisar a própria rotina e checar quanto tempo se tem disponível para o aprendizado de uma língua é um ótimo ponto de partida se será possível a dedicação para mais de um idioma. Contato com a gramática, oportunidade de praticá-lo, leitura, e outros contatos de mídia (como os podcasts) são muito importantes e devem fazer parte desse cronograma do tempo diário.
2) Origem do idioma
Escolher duas línguas que não sejam muito parecidas entre si é o caminho ideal. Por isso, checar a sua origem é importante. Para que não ocorra a mistura dos vocábulos, gramática, e sons. Outra dica importante aqui: opte por um idioma mais difícil para você e um mais fácil! Dedique cerca de 70% do tempo para mais o difícil e 30% para o mais fácil.
3) Organização
É clichê falarmos que para o aprendizado é necessário um planejamento, porém é necessário evidenciar. Claro que a conversação ocorre na prática e que tende a ser natural, e não planejada. Porém, para criar um vocabulário rico e conseguir ordenar as frases é necessário alinhar estudo com a prática. Logo, organizar os conteúdos do idioma e tornar sinérgico a conversação com a leitura e escrita são muito importantes. Algumas escolas, como a Minds English School, incluem no dia a dia esses três pilares: escrita, leitura e fala.
4) Motivação
Esse item é o mais intrincado de abordar! Porque quando começamos no estudo de um novo idioma estamos motivados. Os motivos são vários desde uma viagem a uma oportunidade na carreira. Porém, manter essa motivação é o mais complicado quando falamos no aprendizado de dois idiomas ao mesmo tempo. Tendemos a nos interessar mais por um deles e o outro, que normalmente é o mais difícil, começa a ficar de lado. Para fazer a manutenção da motivação é importante seguir o planejado, mas também entender que há dias em que os imprevistos ocorrem. É tentar manter o equilíbrio do aprendizado apesar das adversidades do dia a dia.
5) Intensidade
Quanto mais exposto o seu cérebro estiver ao novo idioma, mais aprenderá. Logo, ir além do ensino da sala de aula e praticar com conhecidos, apps, assistindo filmes, lendo artigos, enfim vale tudo para ter contato com os novos sons e vocábulos.
“Os primeiros 3 meses são os mais importantes no processo de aprendizado de dois idiomas. Manter as 5 dicas, citadas acima, nessa fase é vital para conseguir atingir o hábito de estudar”, explica Leiza Oliveira, CEO e especialista em educação da Minds English School.
Se você se identificou com as dicas acima saiba que aprender dois idiomas fortalecerá a sua memória e ampliará a sua capacidade de tomar decisões. Algumas pesquisas que comprovam:
- A Academia Americana de Neurologia mostrou que capacitar-se em novos idiomas “protegem”as nossas memórias. Os pesquisadores descobriram que pessoas que se comunicavam em quatro ou mais idiomas tinham cinco vezes menos chance de ter problemas cognitivos em comparação com quem falava dois idiomas. Para os que se comunicavam em 3 línguas, a chance era três vezes menor. Ou seja, quanto mais idiomas temos a capacidade de aprender, mais a nossa memória está protegida;
- As suas decisões ficam mais baseadas em fatores positivos e de forma mais sistemática, ou seja ordenadas e geradas com mais rapidez. Quem descobriu isso foi a Universidade de Chicago que mostra que o processo de pensar em outro idioma auxilia nas inconsistências cognitivas e melhora o a tomada de decisão do indivíduo.
Conteúdo enviado pela assessoria de imprensa da Minds Idiomas.