Como escolher a minha franquia?

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como escolher a minha franquia
como escolher a minha franquia

A verdade é que sempre vai ter alguém dizendo para você o que comprar, dizendo que o negócio é ótimo, que o retorno é garantido e que vai ter sucesso. Mas para escolher sua franquia, você tem não tem que ouvir ninguém. É preciso analisar as informações e ouvir você mesmo, apenas.

Listo aqui três coisas imprescindíveis que você deve levar em conta na hora de escolher sua franquia:

Seu perfil e seu sonho

Primeiramente, defina se você será um investidor ou um operador (que pode ser investidor também). Se você for apenas investidor, sua escolha será baseada quase que unicamente no modelo de negócio, e na lucratividade/rentabilidade envolvida, além das regras contratuais, é claro.

Mas se você é um operador (apenas, ou além de investidor), tem muito mais o que pensar, além dos itens citados para quem será só investidor. Você tem que entender como será seu dia a dia no negócio, como será sua rotina, suas responsabilidades e seu trabalho.

Não caia nessa história de que você vai gostar do que fizer para ganhar dinheiro, porque você não vai conseguir fazer a operação performar se odiar o segmento/negócio no qual vai dedicar todo ou a maior parte do seu tempo, por muito tempo. Você precisa se identificar com o negócio, com o produto/serviço, com o segmento, com a empresa.

Faça as contas

Planeje direitinho o que terá que investir e lembre-se que o investimento necessário vai muito além das taxas iniciais e reforma.

Você precisa de capital de giro e fundo de reserva/emergências para pelo menos seis meses de operação, dependendo do negócio, até mais. E se você está pensando em entrar numa franquia com financiamento, já endividado, pense de novo.

Da mesma forma que não recomendo que se endivide para começar um negócio, não recomendo que arrisque ou empenhe bens familiares que não podem ser perdidos, porque não há, NUNCA, garantia de sucesso.

Desconfie de quem te pressiona

Não entre na conversa de vendedores de franquias afobados e apressados, que o pressionam para fechar negócio rapidamente sob o argumento de que “tem muita concorrência para essa praça”.

Também desconfie de processos seletivos muito fáceis e rápidos, que não pedem quase nada de documentação e que aprovam muito rapidamente. Ou então, de contratos “super simples”. Desconfie, e muito!

E nunca, jamais, assine contrato (ou mesmo pré-contrato) sem contar com o apoio de um advogado de confiança para avaliar o documento para você.

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