Às vezes, uma boa história de sucesso não começa com o trabalho, mas sim com o tempo livre. É o caso de Marcos Pertile, que iniciou sua carreira de sucesso aos 20 anos de idade, justamente no seu tempo livre, depois do trabalho.
Tudo começou quando Marcos resolveu aproveitar seu tempo depois do expediente para aprender um novo ofício: fazer joias. Assim, o empreendedor pediu a seu irmão, que já tinha uma empresa no ramo de semijoias, para lhe ensinar a fabricar as peças. A partir daí, Marcos começou a praticar a produção todos os dias, depois de encerrar a rotina em seu emprego formal.
“Depois do trabalho eu ia até a fábrica preparar as peças. Na noite seguinte, levava para soldar e montar. Era um processo bem lento, mas gostei tanto que em pouco tempo fiz um acordo para sair da empresa em que trabalhava e passei a me dedicar integralmente a isso”, conta Pertile.
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Com o dinheiro da rescisão, Marcos iniciou sua própria fábrica, instalada na garagem da casa dos pais, no interior de São Paulo. Já habituado à produção das peças, o empreendedor fabricava anéis, colares e brincos em sua forma bruta, vendendo-os a empresas que finalizavam a semijoia, banhando a ouro e outros metais.
A fábrica na garagem dos pais foi o princípio do que é, hoje, uma carreira com mais de 25 anos de experiência em fabricação de semijoias. Ao longo desse tempo, Marcos trabalhou com finalização de peças com banho de ouro e fundição, passando por todas as fases da produção de peças, sempre através de empreendimentos próprios.
Em 2013, sua trajetória deu mais uma guinada: Jamil Machado, fundador da rede de franquias Mapa da Mina, convidou Marcos a entrar como sócio da marca. Foi com a entrada de Marcos, hoje diretor da Mapa da Mina, que a marca começou a atuar com a comercialização de semijoias de fabricação própria.
A novidade no modelo de operação da marca teve retorno positivo: em 2017, a Mapa da Mina faturou 12 milhões de reais, em uma rede com 15 pontos de venda próprios distribuídos pelos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Investimento em franquia
Com a padronização dos produtos vendidos resultado da fabricação própria das semijoias, Marcos e Jamil lançaram a Mapa da Mina no mercado de franchising em 2015. Atualmente, a rede atua com três modelos de franquia: loja, quiosque e microfranquia.
Desenvolvidas com um modelo de autoatendimento, as franquias de loja pedem investimento de 150 mil reais e área mínima de 30 metros quadrados. Já os quiosques têm investimento e estrutura reduzidos: o espaço indicado é de seis metros quadrados, demandando um investimento de 100 mil reais.
O modelo mais barato, porém, é o de microfranquia, a última novidade da rede. Lançada em 2017, a microfranquia Mapa da Mina funciona em sistema home based, trabalhando com as vendas das peças em torres expositoras, que podem ser instaladas em pontos comerciais próprios ou de terceiros – salões de beleza, perfumarias, lojas de cosméticos, entre outros locais com público-alvo alinhado ao da marca. Para abrir uma microfranquia, o investimento é de 50 mil reais.
Buscando capilaridade em todo o território brasileiro, a Mapa da Mina tem oportunidades para investidores de todas as regiões do país e projeta a abertura de dez novas franquias até o final de 2018.
Investimento total: R$ 50 mil a R$ 150 mil
Taxa de franquia: R$ 10 mil a R$ 25 mil
Royalties: 5% sobre compras (valor inserido no custo do produto)
Faturamento médio: R$ 35 mil a R$ 60 mil
Prazo de retorno: 18 a 24 meses
