A inovação sempre fez parte da My Place Office. Em 2010, uma época em que o trabalho remoto não era tão popular quanto hoje, a marca foi concebida tendo os coworkings como uma de suas principais soluções.
De lá para cá, também investiu em serviços diferentes, muitos deles digitais. E foram eles que ajudaram a companhia a equilibrar os resultados quando o coronavírus atingiu o país.
Nos serviços presenciais houve muitos distratos e a franqueadora teve que ter muito jogo de cintura e empatia para manter seus clientes dos coworkings e salas de reunião ativos.
Porém, a maior perda foi com o BTS (Built to Suit), que são espaços grandes alugados para o uso exclusivo e personalizado de uma só empresa. Viviani Corrêa Cabral, COO My Place Office, relembra o prejuízo: “Imagine só mais de 100 pessoas saírem de uma só vez do seu espaço e, além de ficar sem essa receita, ter que arcar com todas as contas?”.
Mas se a adesão aos serviços presenciais estava em queda, a busca por ferramentas que digitalizassem o trabalho começou a subir.
“Por sorte, a My Place Office foi concebida com o DNA do teletrabalho. Desde a abertura, esse modelo estratégico vem sendo aprimorado. Hoje, para se ter uma ideia, o número de serviços realizados de forma virtual já ultrapassa o dobro dos serviços físicos.”, explica a executiva.
De fato, a companhia oferece 4 recursos que exigem atuação presencial: os coworkings, as salas de reunião, salas privativas e de treinamento. Por outro lado, o mix digital conta com 9 itens, incluindo registro de marca, certificado digital, endereço comercial, atendimento telefônico personalizado e abertura de empresa.
Além disso, a franqueadora também criou um plano de apoio aos franqueados que incluiu redução de royalties pela metade, uma série de lives com dicas de profissionais renomados e manuais para os colaboradores com os protocolos de limpeza e distanciamento.
Também houve mudanças nos horários de atendimento para evitar a hora do rush e todas as atendentes telefônicas passaram a atuar em home office.
“Em toda a rede MPO, não paramos um só dia com os serviços prestados e ficamos muito aliviados por não haver demissões”, conta Viviani.
Presencial ou digital? Por que não os dois?
A My Place Office viu sua busca por serviços digitais crescer com a pandemia, mas agora, com o avanço da vacinação e a reabertura de todos os setores da economia, o que será que a marca espera para o futuro do trabalho? Retorno à rotina presencial? Permanência no digital?
Viviani enxerga uma junção entre os dois cenários. O chamado “figital”: físico + digital.
“Pessoalmente, acredito que essa pandemia antecipou uma tendência: a do trabalho híbrido e/ou remoto. Independentemente do que aconteça, seja a volta à rotina tradicional de trabalho, a continuidade do trabalho remoto ou a implementação do modelo híbrido, o coworking estará no meio desse caminho, sempre oferecendo a oportunidade de socialização entre membros, sem perda de tempo com gestão de espaço próprio e com um custo bem menor”, e completa: “Para mim, o modelo de economia compartilhada que os coworkings oferecem reflete o futuro e a melhor dinâmica de trabalho da atualidade”.
De fato, o modelo de negócio da My Place parece só ter a ganhar, independente do que venha por aí. Esse é um dos motivos para a companhia ter um plano de expansão que avança de forma contínua.
Durante a pandemia, 8 unidades foram inauguradas em 5 estados, totalizando 28 endereços. Agora, a marca quer chegar a 35 até o fim de 2022 e trazer mais 3 estados para o seu portfólio.
Viviani se mostra otimista com as expectativas e o que vem por aí: “Hoje, somos mais que um coworking, somos um marketplace focado em empreendedorismo. Somos um time de sócios e franqueados que se uniram para criar soluções físicas e virtuais para os nossos clientes. E não vamos parar de inovar!”.
