O mundo virtual está cada vez mais presente no nosso dia a dia. Hoje você pode fazer as mais variadas funções do cotidiano a distância, o que faz com que empresas dos mais diversos segmentos e áreas de atuação apostem também em franquias virtuais.
Atrativo, este modelo costuma chamar a atenção dos investidores graças ao baixo custo operacional. Isso porque, normalmente, franquias virtuais têm menor investimento inicial por não possuírem ponto comercial e instalações, uma vez que a maioria pode ser aberta em sistema de home office, o que também proporciona flexibilidade de horários e menor custo operacional, por não haver necessidade da contratação de colaboradores, custo com aluguel entre outros.
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No entanto, mesmo com o investimento acessível e a simplicidade de gestão, é preciso ficar atento ao perfil do candidato a franqueado, o qual deve estar alinhado com a proposta do modelo, que requer afinidade com o universo digital e disposição para aprender.
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Sim, franquias virtuais requerem algum conhecimento em informática ou operação de softwares e, por mais que haja treinamento, é recomendável que o franqueado tenha familiaridade com o tema.
Mais: o franqueado deve estar atento ao contrato de franquia e às condições do modelo de negócio. Por isso, é aconselhável que os interessados busquem outros franqueados da rede para conversar, tirar dúvidas e entender as dificuldades e as necessidades da franquia.
“Independentemente da nomenclatura da franquia, seja virtual ou física, ela deve ser encarada como um negócio baseado na formação de uma rede com relação comercial clara e bem definida, nos termos e definições da Lei de Franquias vigente”, avalia Luis Henrique Stockler, sócio presidente da ba}STOCKLER.
Isso significa dizer que investir em franquia é, em geral, uma oportunidade de bom negócio, desde que observados os aspectos prioritários que o consolidam e o estruturam como franquia, entre eles a oferta de uma Circular de Oferta de Franquia (COF) transparente e elucidativa, contemplando um negócio estruturado e testado, reconhecido pelo mercado e com as ferramentas necessárias de suporte e gestão sendo subsidiadas a todos os franqueados.
“Entre elas está o apoio na gestão comercial, o controle de estoque, o suporte às ferramentas tecnológicas inerentes aos negócios, bem como o apoio em toda a operação de ponta a ponta, sem deixar de lado o investimento constante em treinamento, controle de qualidade quanto ao atendimento ofertado na ponta ao cliente final, entre outros”, esclarece, ainda, Stockler.
Não tem como negar que a área de atuação de cada franqueado é um ponto delicado em franquias virtuais e deve ser bem acordado antes da assinatura do contrato, para não gerar dor de cabeça.
Além disso, o investimento é menor e a margem também tende a ser, portanto é importante que o fator investimento versus risco versus retorno esteja de acordo com as expectativas do franqueado e seus planos dentro do empreendimento.
Lembrando que abrir uma franquia significa fazer um investimento para colher frutos no futuro, visto que, até o negócio deslanchar, recuperar o capital investido e começar a dar lucro leva tempo. Mas, com alguns modelos de franquias virtuais, que muitas vezes são mais baratas, é possível começar a ver o retorno antes.
Fique atento: mesmo com o investimento mais baixo, o retorno do valor investido em uma franquia depende de vários fatores e seu prazo pode variar. Geralmente, a conta é feita sobre o investimento inicial e o resultado projetado para a operação.
Aliás, para não sair no prejuízo, o ideal é iniciar o empreendimento com um bom planejamento financeiro. Avalie o investimento na franquia com realismo, considerando todos os gastos envolvidos, e calcule os recursos que você tem disponíveis para iniciar e manter a operação até que ela se torne rentável.
Com isso em mente, confira, a seguir, algumas redes de franquias virtuais, com investimento inicial de até 20 mil reais. Os dados são informados pelas empresas ou divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF).