Abrir um CNPJ, geralmente, é um dos primeiros passos de quem quer iniciar ou formalizar o seu negócio. E isso também costuma valer para franquias.
Ainda que o franqueado esteja representando uma marca que não é dele, muitas redes de franquias exigem que o novo parceiro abra sua própria empresa para começar a operar.
Mas “muitas” não é sinônimo de “todas”.
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Existem algumas redes de franquias que, pelo seu modelo de operação, não exigem que o que franqueado tenha um registro próprio para trabalhar.
A seguir, você confere 5 franquias para abrir sem CNPJ.
Que tipos de franquias podem operar sem CNPJ?
Observando as franquias que destacamos, você deve ter percebido que elas atendem segmentos bastante diferentes, como acessórios, turismo, marketing digital e beleza.
Mas as redes que permitem que o franqueado opere como pessoa física, dispensando a abertura de um CNPJ, têm modelos de operação bem parecidos.
Em todas elas, o papel do empreendedor é fazer a divulgação da marca, enquanto a própria franqueadora presta o serviço ou vende os produtos diretamente para o consumidor.
É o caso, por exemplo, da Brasil Nutri Shop. Os franqueados da rede de suplementos e produtos naturais ficam responsáveis por fechar as vendas através de sites próprios, mas é a franqueadora que se encarrega de enviar os produtos.
Por conta dessa dinâmica, os franqueados não precisam comprar produtos para formar estoque, contratar funcionários e nem emitir notas fiscais para o cliente final. E, como consequência, não há necessidade operacional de ter um CNPJ.
Franquias sem CNPJ: prós e contras
Escolher uma rede de franquias que não exige CNPJ pode ter algumas vantagens interessantes. A principal vantagem de ter uma franquia sem CNPJ é a facilidade para iniciar a operação sem burocracia e de uma forma mais rápida.
Além disso, como são baseadas em modelos enxutos e em vendas pela internet, essas franquias costumam se posicionar como opções para quem já tem outra ocupação – como um trabalho CLT – e quer complementar a renda.
Por isso, as franquias CNPJ também podem ser alternativas interessantes para quem tem um emprego fixo, ou já possui outro negócio principal e não quer abrir uma nova empresa.
Por outro lado, operar uma franquia como pessoa física pode trazer algumas restrições para o empreendedor.
Para aqueles que não estão atuando com outras funções, ter um CNPJ ativo representa uma segurança quanto a benefícios previdenciários, como o auxílio doença e a aposentadoria, por exemplo. Mas, os empreendedores que trabalham apenas como pessoas físicas nas franquias não poderão usufruir desses benefícios.
Além disso, empresas – incluindo as pequenas e micro – também têm algumas vantagens fiscais, tributárias e até financeiras.
Caso precise de crédito, o empreendedor que tem CNPJ pode acessar taxas menores e ter condições mais interessantes do que teria com um empréstimo pessoal. Além disso, dividir as responsabilidades financeiras entre pessoa física e jurídica é uma forma de organizar melhor quais são as suas obrigações pessoais e as da empresa.
Mas, além de todos esses pontos, lembre-se que é muito importante entender se você tem perfil para ser um franqueado e se existe uma sinergia com as marcas que lhe interessam – exijam elas CNPJ ou não.
Para aumentar suas chances de sucesso, é fundamental entender bem quais são seus direitos e deveres junto à marca que vai representar, como é o suporte e treinamento oferecidos pela franqueadora e também quais são os protocolos que devem ser seguidos no dia a dia da operação.
Só depois que estiver totalmente seguro sobre a sua escolha é que você deve passar para o próximo passo e adquirir sua nova franquia.
Outra opção interessante para abrir uma franquia com menos burocracias é atuar como microempreendedor individual. Confira aqui uma lista de franquias baratas para abrir como MEI!