Escolher o segmento de atuação da sua futura franquia depende muito de quais são seus interesses. No caso dos negócios de moda, a paixão se une a números relativamente otimistas – o que pode ser um bom sinal para quem pensa em investir em franquias de loja de roupas.
Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), o mercado teve um crescimento de 3,5% na produção de vestuário, alcançando 5,9 bilhões de peças em 2017. Já a produção têxtil cresceu 4,2%, e atingiu 1,77 milhão de toneladas produzidas.
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Mais dados da Associação dão conta de que o varejo de vestuário fechou o ano com 6,71 bilhões de peças vendidas, 6,5% a mais do que em 2016. O faturamento deve chegar a 144 bilhões de reais, superando os 137 bilhões de reais do ano passado.
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“Esses dados mostram o quanto é promissor o mercado de franquias de roupas, já que estamos em uma crescente e todos querem surfar essa onda”, avalia Felipe Rossetti, sócio-fundador da Piticas, rede especializada em camisetas.
A área divide a liderança na expansão com o setor de alimentação, que também sempre apresenta alta no mercado. Por isso, para quem pensa em ser dono de um empreendimento no setor de moda, saiba que ter uma franquia é uma boa pedida.
“O mercado de vestuário é um setor com muitas oportunidades. A moda está em alta e um dos grandes motivos para essa alta é por conta do crescimento de interesse em moda pelos homens”, afirma Felipe.
Além disso, dentro do mercado de vestuário pode-se trabalhar diferentes nichos como plus size, geek, moda gestante, sustentabilidade etc.; isso faz com que as marcas consigam atingir diferentes nichos dentro de um mercado maior.
“Por último, o mundo enxerga um Brasil com olhos muito bons. Quando se fala de moda, somos referência, portanto existem oportunidades também para expansão internacional”, avalia ainda o profissional.
Para que saiba, a lucratividade de uma franquia de roupas é uma das características mais positivas, já que o mercado atinge todas as classes sociais, desde a classe E até a classe A, as quais consomem moda mensalmente. “Muitas pessoas se identificam com a moda, portanto podemos usar os próprios clientes como vitrine. Isso pode gerar uma economia em marketing”, explica Rossetti.
Mas, não é por ser promissor que este mercado não conta com dificuldades. Uma das principais, aliás, é o timing da moda. Felipe aponta: “a moda muda e se reinventa sem prazo estabelecido; pode mudar a qualquer momento. Isso requer uma atenção muito grande, pois um erro de timing em uma produção, pode significar uma perda enorme de vendas”.
Outra grande dificuldade do mercado é a variedade de tamanhos do vestuário, o que faz com que você tenha que ter um estoque muito grande, gerando assim muito capital parado.
É aí que entra, também, um fator importante para este mercado: a boa gestão, visto que o controle de estoque é o grande desafio dessas franquias.
“Competitividade de preço também é algo a ficar atento. Existe uma guerra de preço grande, todos querendo produzir e vender ao menor valor possível. A grande solução por trás disso, seria conseguir se diferenciar de alguma forma, prestando consultoria de produto, oferecendo uma embalagem diferente, programas de fidelidade, e diferenciando seu produto com algum detalhe específico”, sugere Rossetti.
Com esses dados em mente, confira, a seguir, algumas redes de franquias loja de roupas para ficar de olho. Os dados são informados pelas empresas ou divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF).