O setor de alimentação é forte no franchising brasileiro e vem se renovando e adotando tendências de novos produtos constantemente. Porém, alguns produtos não saem do gosto do consumidor e continuam fazendo sucesso. Essa é a aposta das franquias de cachorro quente.
De acordo com a Forbes, os Estados Unidos, país de origem do prato, consome cerca de 20 bilhões de hot dogs por ano. Com origem norte-americana, o hot dog ganhou o coração dos brasileiros, surgindo com diferentes variações de ingredientes e preparo em cada região do país.
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“O cachorro quente passou de apenas um produto para um negócio. A vantagem do setor é possuir uma operação mais enxuta, de gerenciamento mais simples, algumas com o autosserviço. Além disso, o produto pode ser regionalizado e oferecido de acordo com as necessidades de cada região, diferenciando sabores”, destaca Diego Mendonça, diretor de novos negócios da Franquear Consultoria.
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Investindo no prato, as franquias de cachorro quente entram em um mercado de alta concorrência: além de brigar por espaço com lojas e pontos independentes especializados no produto, essas redes ainda concorrem com outras franquias de fast food, que trabalham com hambúrgueres e lanches variados.
Com isso, é necessário que as redes do setor encontrem um diferencial para seus produtos no mercado – o que, segundo Diego, pode acabar deixando o produto mais caro que em outros locais.
A seu favor, as franquias de cachorro quente têm um mercado consolidado. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), as franquias de alimentação faturaram mais de 19 bilhões de reais no primeiro semestre de 2017, registrando um crescimento de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O número de unidades das redes também aumentou, em um total de 2%.
Para se dar bem no negócio, é fundamental que o franqueado de uma franquia de cachorro quente tenha um bom relacionamento interpessoal e goste de lidar com o público, visto que o fluxo é contínuo em todos os momentos da operação.
“O empreendedor precisa saber lidar com os clientes, esse perfil interpessoal precisa ser destacado. Além disso, é necessário estar preparado para o ritmo de trabalho, já que é intenso e tenso, principalmente em períodos sazonais e, claro, estar preparado para assumir a linha de frente caso haja falta de funcionários”, ressalta Diego.
Na hora de escolher uma rede para investir, o consultor aconselha que o candidato faça uma análise bastante cuidadosa. Segundo Diego, é preciso se assegurar de que a marca oferece suporte adequado, ligar para franqueados da marca, conhecer o plano de negócios e verificar se as projeções financeiras do franqueador são compatíveis com o que os franqueados estão falando. “Ainda é necessário levar em consideração o local onde será instalada a unidade e quais são as marcas concorrentes diretas”, completa o especialista.
A seguir você confere algumas opções de franquias de cachorro quente. Os dados de investimento foram informados pelas próprias empresas ou são divulgados pela ABF.