Como saber se uma franquia é boa?

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como saber se uma franquia e boa pexels liza summer
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Muitas pessoas conhecem as vantagens de abrir uma franquia: oportunidade de se aliar à uma marca conhecida, contar com o suporte de um franqueador experiente, economizar na abertura e gestão do negócio, entre outros benefícios.

Porém, existem centenas de franquias no mercado. Então, como saber se a franquia na qual você está pensando em investir é uma boa?

Essa dúvida é muito comum, principalmente quando o empreendedor está ingressando pela primeira vez nesta área e não sabe quais aspectos levar em consideração na hora de escolher uma rede.

Felizmente, existem alguns cuidados e pontos a serem analisados que podem fazer com que a escolha da franquia seja mais certeira e atenda as suas expectativas.

Confira, a seguir, alguns fatores que vão te ajudar a entender se uma franquia é boa mesmo.

Passo a passo para escolher uma boa franquia 

como saber se uma franquia e boa - Foto: pexels karolina grabowska

Dê olho no mercado 

Um dos primeiros pontos que um investidor deve levar em consideração é como anda o segmento no qual ele pretende investir.

Pesquise qual foi o faturamento do setor nos últimos anos, como ele driblou (ou não) a crise do coronavírus e se as expectativas para os próximos anos são positivas ou negativas.

Um boa referência nesse caso são os levantamentos realizados pela Associação Brasileira de Franchising do primeiro e o segundo trimestres deste ano. Você também pode analisar os dados de 2020.

Esses estudos apontam quais foram os segmentos que se destacaram e quais ainda seguem em baixa.

Reputação da marca

Outro ponto que demonstra se uma franquia é boa ou não, é a credibilidade que ela possui no mercado. Perceba como os consumidores enxergam a franquia, qual é a sua reputação entre a concorrência e analise como se posiciona diante das adversidades.

Segundo o empresário e especialista em empreendedorismo, João Diniz, o tempo que a rede está atuando também diz muito sobre a sua solidez e reputação no mercado. “O tempo de vida é fundamental para que o franqueado possa analisar se a companhia é sólida e tem um histórico confiável. O melhor é escolher uma rede que vai se perpetuar no mercado, e não uma franquia de tiro curto, com pouca solidez e que não garanta uma durabilidade de longo prazo”, indica.

Valores de investimento e payback

O valor de aporte inicial em cada rede é um excelente filtro para decidir se valerá a pena ou não investir na marca.

Perceba também qual é o tempo estimado para que o retorno do investimento aconteça. Normalmente, a franqueadora informa previsões baseadas no tipo de negócio que você está escolhendo e local onde a unidade será instalada.

Para João Diniz, isso é crucial na decisão. “O valor do investimento e a taxa de retorno é o que vai determinar se aquela rede é uma boa opção para escolha da franquia”, reforça o empresário.

Rentabilidade de lucratividade

Certamente, outro ponto que deve ser considerado é aquele que motiva os investidores: a rentabilidade e taxa de lucratividade que terá ao final de cada mês.

Esse valor vai determinar a remuneração do seu trabalho e investimento. Portanto, não deixe de conversar com a franqueadora sobre eles e confirme se a margem de lucro projetada se aplica a sua unidade e as características que ela possui.

Planos de expansão

Também é bem importante buscar informações sobre o plano de expansão da franquia que você pretende investir.

Normalmente, franquias consideradas “boas”, crescem de forma consistente e sustentável. Isso não significa que a franqueadora deve abrir centenas de unidades por mês, mas sim, que as franquias abertas foram instaladas em pontos estratégicos e estão tendo bom desempenho.

Uma forma interessante de avaliar isso é perguntar para o consultor de expansão qual foi o número de franquias abertas e fechadas (ou repassadas) nos últimos anos. Você também pode questionar quais são os critérios usados na avaliação dos franqueados e na escolha das praças de expansão.

Ah, e sempre vale conferir se as respostas do franqueador batem com a realidade. Para isso, conversar com outros franqueados e ex-franqueados é essencial. Os contatos deles devem estar na Circular de Oferta de Franquia (COF), um documento entregue aos candidatos durante a negociação.

Para resumir, de acordo com João Diniz, para se ter certeza de que uma franquia é realmente boa, o candidato deve analisar: o tempo de mercado, a sinergia com a região escolhida pelo empreendedor, o serviço prestado aos clientes e aos franqueados, o retorno do investimento e a rentabilidade esperada. Observando esses pontos, você aumenta suas chances de fazer um bom negócio.

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