O tempo em que um prato de sashimi era considerado exótico está ficando para trás. Cada vez mais, a culinária oriental cai no gosto dos brasileiros e, hoje em dia, este tipo de alimentação já faz parte da rotina e da cultura de uma boa parte da população do país.
Em São Paulo, por exemplo, o número de restaurantes japoneses já superou segmentos tipicamente brasileiros. Segundo dados da Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo (Abresi), em 2013, a cidade contava com 600 lojas especializadas em culinária japonesa – 100 unidades a mais que o número de churrascarias.
“A comida oriental vem ganhando cada vez mais espaço no mercado de alimentação por ser bastante saudável, ter poucos pratos com glúten e lactose, além de ser rica em ômega 3 e proteínas magras”, aponta Bianca Zeitoun Oglouyan, consultora da TEAR Franchising.
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As redes, que começaram a se espalhar e virar febre inicialmente em capitais e grandes cidades, hoje já atingem municípios menores e cidades do interior. Isso faz com que as oportunidades de expansão das marcas sejam cada vez maiores, abrindo caminhos tanto para as franqueadoras quanto para empreendedores que desejam investir no mercado.
Outro ponto positivo é que o setor de alimentação é um dos mais fortes no franchising nacional. Em 2015, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o número de unidades de franquias do setor cresceu 10%. Além disso, dados do IBGE apontam que 40% dos brasileiros comem fora de casa pelo menos uma vez ao dia.
Porém, Bianca alerta que, antes de fechar negócio em uma franquia de comida oriental, é preciso preciso analisar se há demanda para instalar a operação no local de interesse.
“Por exemplo: a culinária japonesa tem um tíquete-médio mais alto, as pessoas naquela região estão dispostas a pagar por isso? Já a culinária chinesa é mais barata e pode-se ter uma operação somente de delivery”, indica a consultora.
Além desse cuidado, é importante se identificar com o setor de alimentação e estar disposto a encarar com total dedicação a rotina do negócio. Afinal, nesse segmento, os horários de trabalho se estendem também para finais de semana e feriados.
“A gestão é mais complexa por se tratar de produtos perecíveis e a presença do franqueado à frente do negócio é fundamental para garantir o bom funcionamento e qualidade dos produtos e serviço do estabelecimento”, finaliza Bianca.
A seguir, você confere algumas opções de franquias de comida oriental, com destaque para as especializadas em culinária japonesa e chinesa, as mais populares no Brasil. Os dados de investimento são da ABF.