Como o Open Franchise ajudou a Rede OrtoEstética a se reinventar

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Em muitos aspectos, o modelo de franchising utilizado hoje é o mesmo criado na década de 50. Mas será que ainda faz sentido utilizar esse formato de negócio sendo que o mundo, o consumidor, os profissionais e o mercado mudaram tando nos últimos anos?

O Open Franchise acredita que não.

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Essa tendência mundial busca justamente atualizar o formato de gestão e de operação das franquias, para criar um ecossistema mais transparente, colaborativo e que gere valor para todos os envolvidos no franchising.

A adoção do Open Franchise, entretanto, não depende apenas da implementação de ferramentas, mas sim de uma mudança de mentalidade e de cultura organizacional. E esse foi um dos primeiros desafios para Manoel Alvino Filho, 38 anos, fundador da Rede OrtoEstética.

“A partir do contato com os primeiros conceitos do Open Franchise, comecei a trabalhar primeiro a minha mentalidade. Isso deu mais trabalho e levou tempo. Precisei evoluir como líder e quebrar vários conceitos para então levar o Open para a empresa”, conta Manoel.

O empresário pernambucano que fundou a OrtoEstética em 2005 não chegou a essa conclusão rapidamente. Precisou de tempo para processar tudo que estava acontecendo em seu negócio e decidir mudar.

Ele é um exemplo de como a transformação do líder é o primeiro passo para o sucesso do Open no negócio e, até mesmo, na vida particular.

“O Open Franchise teve um impacto não só empresarial, mas também pessoal. Vivia para resolver o problema de tudo e de todos, encontrar solução para tudo. Estava desgastado física e emocionalmente. Por isso, foi libertador quando entendi que não preciso ser o centro das soluções, das resoluções, das estratégias, das ideias”, relembra.

De acordo com Manoel, a “virada de chave” aconteceu quando ele conseguiu olhar para o coletivo e reconhecer que a colaboração, a confiança e o reconhecimento do valor dos profissionais que estavam ao seu lado era a solução para resolver os problemas que a gestão centralizadora gerava.

Um dos momentos de transição mais importantes para Manoel foi quando recebeu Pedro Mello e Mauro Peres, co-criadores do movimento OPEN LEADERS.

Ele conta que escolheu seu melhor carro para buscar os consultores no aeroporto. “É um carro bonito, que traz muito status, que eu tinha por satisfação. Talvez nem estivesse no melhor momento financeiro para andar com esse carro, mas me fazia bem e me trazia ao mesmo tempo uma venda nos olhos”, diz.

Quando Pedro entrou no carro, o especialista perguntou se o carro era mesmo de Manoel e, depois da confirmação, questionou quantos dos franqueados de sua rede e das pessoas que trabalhavam com ele tinham um carro parecido com aquele.

Manoel revela como se sentiu: “A pergunta destruiu meu dia. Engoli seco e entendi tudo”. Logo em seguida, ele vendeu o carro, demitiu o motorista, se desfez de muitos dos seus trajes mais formais e, aos poucos, foi deixando de lados as insígnias que apenas serviam como status.

Ele também passou a investir mais tempo com a família e mesmo a participar mais de tarefas domésticas como ir ao supermercado com a esposa, Juliana.

Em sua rede de franquias, as mudanças também eram significativas.

O primeiro passo da transição foi entender o perfil comportamental dos franqueados e como cada um poderia ajudar no dia a dia do negócio. Para isso, a franqueadora aplicou a ferramenta DISC, que divide as pessoas nos perfis de Dominantes, Influentes, Estáveis e Conformes.

Em paralelo, as equipes elegeram cinco atividades-chave para serem trabalhadas para o sucesso da empresa e criaram uma reunião diária operacional, chamada de Momento Se Liga.

“Conseguimos fazer o engajamento em cinco esferas: fundador, que carrega o propósito; franqueadora, que multiplica o negócio; franqueados, que ajudam a construir o caminho; equipes dos franqueados, que cuidam da operação no dia a dia; e clientes”, diz Manoel.

Luiz Barbosa Filho, franqueado da Rede OrtoEstética desde abril de 2015, explica que durante o Momento Se Liga são feitas apresentação de resultados, levantamento dos sentimentos da equipe, impedimentos para a meta do dia e direcionamento das atividades para atingir a meta.

“Com o Open Franchise, a transparência e a colaboração geraram engajamento na equipe e, consequentemente, essa autonomia”, afirma Luiz. “A franqueadora parou de ser a dona das respostas prontas, que muitas vezes são pouco efetivas.”

Com as novidades, os resultados começaram a aparecer. “Estamos com 13% de aumento de faturamento sobre a mesma base de clínicas e tempo com o ano anterior. Somando isso a um aumento de expansão, o crescimento total é de 23% no período antes e depois do Momento Se Liga.”

O número de visitas entre as unidades e os treinamentos também aumentou, bem como a inserção de novas práticas que estão ajudando os franqueados e parceiros a identificar e resolver problemas operacionais.

Hoje, Manoel segue animado e confiante de que está no caminho certo, graças ao Open Franchise: “Estimamos melhorias e crescimento muito relevantes para os próximos meses”, afirmou.

* Este material foi desenvolvido com apoio de Pedro Mello, autor, empresário, especialista com 20 anos de experiência em gestão de redes de franquias e varejo e um dos fundadores do modelo Open e da OPEN LEADERS ORGANIZATION.

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