4 dicas para PMEs durante a pandemia do coronavírus

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coronavirus pequenas medias empresas
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Uma das principais medidas que estão sendo tomadas por governos de todo o mundo é pedir que as populações permaneçam em casa. A medida contribui para a diminuição de pessoas circulando nas ruas e nos transportes públicos, o que visa desacelerar a expansão da pandemia ao redor do globo.

Quem consegue realizar a rotina de trabalho de dentro de casa, em regime home office, tem adotado a medida. Entretanto, essa alteração vem afetando diretamente a economia de negócios, principalmente àqueles que se dedicam à prestação de serviços e atendimento ao público. Com a baixa circulação de pessoas em ruas e avenidas, shoppings, galerias comerciais, aeroportos e rodoviárias, as empresas devem buscar estratégias para que as marcas sobrevivam frente à pandemia. É essencial conciliar, na rotina de trabalho, o cuidado com a saúde da população, junto de estratégias para o desempenho do negócio durante o período de quarentena.

O consultor empresarial e especialista em governança corporativa, Marcelo Camorim, afirma que as medidas de contingenciamento adotadas por diversos países ao redor do mundo, como fechamentos de fronteiras, cancelamentos de eventos culturais e corporativos, cancelamentos de voos, são imprescindíveis para desacelerar a disseminação do COVID-19, mas também desaceleram grandes economias.

“As grandes empresas, que têm peso decisivo nesta economia globalizada, todas montaram seus respectivos comitês para acompanhar o desenrolar desta crise. Esses comitês acompanham, não só os números do dólar, do petróleo, mas também o sobe e desce das principais bolsas do mundo, os preços das commodities, do ouro, ou seja, tudo que demonstra o grau de nervosismo dos mercados e para onde as empresas devem ou não ir”, explica.

Se desafios são enfrentados pelas grandes corporações, as pequenas e médias empresas (PMES), que não têm o mesmo poder de manobra das grandes marcas, serão fortemente afetadas pela pandemia. O especialista explica que as PMEs devem estruturar, dentro de suas respectivas proporções, comitês de monitoramento para acompanhar os avanços do Coronavírus no país, planejando os próximos passos do negócio “Essa é uma hora em que o controle dos números da empresa é fundamental para evitar o mínimo de perdas ou até mesmo para empresa sobreviver. Porque você sabe que haverá uma queda na receita devido ao baixo consumo e depois da crise haverá o período de recuperação e os investimentos deverão estar retraídos por muito tempo ainda”.

Marcelo Camorim endossa que o momento é de manter a produtividade mínima necessária e, com isso, as empresas devem acompanhar e se adaptar às variações econômicas, sejam micro ou macro “É preciso ter em mente que o momento é de alerta, sim, mas não de pânico”, frisa.

Frente aos cuidados que pequenas e médias empresas devem tomar, estruturamos quatro dicas para organização da rotina de trabalho durante a crise do Coronavírus.

Cultura do voucher

No contexto em que devemos evitar aglomerações, muitos serviços voltados para atendimento ao público vêm sendo cancelados. Por isso, as empresas podem oferecer um voucher para atrair o cliente que cancelou um serviço para poder ser realizado assim que o cenário for seguro para a saúde de todos. O voucher é uma estratégia para fidelização de clientes e, principalmente, para evitar que a empresa precise reembolsar o serviço que já havia sido pago pelos consumidores.

A Viralizze Multimídia, especializada em mídias digitais, aconselha que, para que os cancelamentos não sejam recorrentes, “ofereça ao cliente um voucher com uma % a mais do que foi adquirido. Assim, o cliente sairá feliz com a solução proposta pela empresa”.

Aposte na comunicação das unidades e no delivery

Em um cenário em que a quarentena se tornou uma alternativa e o home office vem sendo adotado por muitos brasileiros, há uma consequência, analisada pela Viralizze: haverá um aumento de pessoas online e, consequentemente, os clientes das marcas passarão a ficar mais tempo na internet e nas redes sociais.

Por isso, é importante que pequenas e médias empresas estejam no ambiente online e, a partir de um calendário editorial, intensifiquem as publicações nas redes sociais. A interação com os clientes via site, telefone ou aplicativos é uma estratégia que pode ser adotada em tempos de pandemia, reforçando a aproximação da marca com os consumidores e construindo novas formas de entregar os produtos ou serviços da rede em tempos de isolamento social.

Além disso, muitos produtos de pequenas e médias empresas, de diferentes segmentos, podem ser entregues via delivery – e, neste contexto, as marcas devem estimular a entrega em casa. Por isso, quando isso for possível, as marcas precisam intensificar a interação com os clientes via redes sociais, reforçando a importância de permanecerem em casa e, como solução, garantindo os serviços de entrega de produtos nas casas dos consumidores.

Videoconferências

As reuniões presenciais precisarão dar lugar às chamadas de vídeo e as plataformas são vastas. É possível realizar uma videoconferência pelo Whatsapp, Skype, Whereby, Zoom, Hangout, Appear.in, Zoom Cloud Meeting, entre outros.

“Se o seu serviço pode ser entregue dessas plataformas, use o que estiver ao seu alcance para continuar atendendo e com qualidade. Além de trazer praticidade e segurança para o seu cliente, você irá aprender a usar novas formas de se comunicar e vender seus serviços, e até ampliar a atuação do seu negócio”, afirma a Viralizze.

Seja referência para o cliente

Se o principal produto de uma pequena ou média empresa são os serviços, o cenário mundial pode ser entendido como um bom momento para criar um produto digital e compartilhar conhecimento, caso seja possível. Ou seja, os conhecimentos de uma marca sobre o segmento ou o tipo de serviço oferecido pode ser estruturado em uma live, no Facebook, Instagram ou Youtube, um ebook, um vídeo, um episódio de podcast.

A ideia é expandir a atuação do negócio para o online, em um momento em que é imprescindível o isolamento social. Neste contexto, muitas marcas poderão aprender uma nova forma de entregar seus serviços e conhecimentos, gerando uma renda extra e, ao mesmo tempo, um novo produto para os clientes.

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