Com redes consolidadas no mercado de franchising brasileiro, as franquias de cursos chamam a atenção de quem pensa em investir em um negócio na área de educação.
Além de não exigir do empreendedor formação superior na área educacional, as franquias de cursos prometem modelos bem estruturados, com metodologia de ensino já desenvolvida, materiais didáticos selecionados e estratégias de captação de alunos definidas. Com isso, os modelos conseguem entregar uma implantação simplificada, com fácil gestão de negócio.
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Outro atrativo de entrar nesse ramo é o desempenho das franquias de educação. No franchising, o segmento de serviços educacionais é um dos de maior destaque. Em 2020, as redes do setor faturaram R$ 10,9 bilhões, de acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF).
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E, mesmo diante da crise, o setor segue faturando: no primeiro trimestre de 2021, os números da ABF já apontam um faturamento de R$ 2,6 bilhões.
Ainda assim, para Sidney Eduardo Kalaes, o setor de educação reserva bastante espaço para novos investimentos. “A educação no Brasil caminha para um novo momento, que é proporcionar a seus alunos, desde o ensino infantil e passando pelo ensino básico, um futuro profissional além do aprender a ler e escrever, mas de encontrar em uma profissão que mais se adapte com seu estilo de vida”, afirma o fundador do Grupo Kalaes, holding de franquias multissetoriais com 24 anos de experiência no segmento.
Nessa busca por capacitação, as franquias de cursos profissionalizantes surgem como uma opção interessante. Há redes que oferecem portfólios diversificados, com cursos em diferentes áreas do mercado, e redes que se especializam em cursos de uma área específica, como beleza ou gastronomia, por exemplo.
Na hora de escolher uma franquia de cursos, vale ficar de olho também em franquias com metodologias de ensino que proporcionem aulas mais práticas e nas escolas de idiomas (especialmente nas escolas de inglês) – duas tendências do segmento de educação, segundo Kalaes.
“Outra tendência para os próximos anos será ensinar a essas pessoas algo sobre empreendedorismo, finanças, sustentabilidade, pois qualquer profissão a ser escolhida precisará desses conhecimentos básicos em sua trajetória”, acrescenta o especialista.
Além de avaliar o portfólio de cursos, o candidato deve atentar-se também ao público-alvo da marca, alinhando-o com a demanda da região em que pretende abrir o negócio. Aqui, é importante conferir quais são as faixas etárias atendidas pelos cursos, qual é o perfil do aluno buscado e se a marca pode ou não atuar em parceria com escolas de ensino regular ou faculdades, por exemplo.
Outro ponto de atenção é o formato das aulas e materiais de ensino, itens que podem fazer a diferença na captação de alunos.
“Os desafios são grandes, pois temos que atender essa nova geração Z, que participa mais ativamente das aulas, questiona mais, tem mais acessos a informações que antes estavam só em papel. Temos que pensar em um tipo de ensino mais atuante, onde os alunos são atores e não simplesmente espectadores, pois assim se entusiasmam pelo método e processo de ensino”, finaliza Kalaes.
A seguir você confere algumas opções de franquias de cursos em diversos nichos do mercado de educação. Os dados de investimento são divulgados pela ABF ou informados pelas empresas.