Com cada vez mais representatividade dentro do mercado de franchising, as franquias em aeroportos estão se mostrando uma boa opção de investimento, já que as operações demonstram, muitas vezes, faturamento superior a de alguns shopping centers, um mercado já reconhecidamente promissor neste universo.
Para que saiba, o Brasil é o segundo país com mais aeroportos no mundo. Diariamente, mais de 3 mil voos circulam no país. Apenas na grande São Paulo, há o número expressivo de mais de 700 mil voos por ano.
Então, devido aos investimentos em infraestrutura e aumento do fluxo de passageiros, os aeroportos têm se mostrado uma oportunidade interessante para marcas aparecem ao cenário nacional. Em muitos casos, aliás, as marcas levam a experiência para consumidores que não teriam acesso a elas em locais tradicionais.
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“Uma operação franqueada em um aeroporto não é barata, contudo o potencial de alta rentabilidade faz essa opção ser assertiva. Isso levando em consideração as variações de valores, tamanho e local. Ou seja, a margem de lucro é uma das principais vantagens observadas nas operações”, pondera André Matos, especialista em expansão de franquias.
Isso porque a compra, invariavelmente, é realizada por impulso, o que mostra a importância de ter um local visualmente bonito e agradável, que chame a atenção. O potencial turístico e de negócios no Brasil traz um fluxo intenso de pessoas e este público é rotativo.
“Assim, a operação em aeroportos traz, principalmente, visibilidade para a marca, e é interessante por ser um bom canal de marketing para a marca e pela força de venda. Outro fator a se destacar neste cenário é que a operação se torna uma vitrine tanto nacional como internacionalmente”, comenta Matos.
No entanto, apesar do cenário atrativo, é importante ficar de olho em alguns detalhes deste tipo de franquia. Matos aconselha: “o franqueado deve se atentar às regras de concessão e às diretrizes da Infraero. Uma dica é fazer a leitura da Lei nº 8.666/93 (Lei de Licitações), destinada às concessões de áreas comerciais”.
Depois, os cuidados são similares às tratativas com shopping, discutindo o melhor custo-benefício, os valores de custo ocupacional e a melhor localização dentro dos aeroportos.
“A principal dificuldade aqui é a burocracia que existe para abertura destas operações. Mas outra questão importante é o alto custo de operação para abrir. Em suma, uma operação em aeroporto, geralmente custa quase três vezes mais em referência a uma operação de shopping”, conta Matos.
Outro ponto que deve ter atenção especial é a gestão da franquia. Isso porque, além da exposição da marca, a operação franqueada tem que estar atenta ao padrão de atendimento e, consequentemente, à qualidade do produto e/ou serviços ofertados aos consumidores.
“Como a operação mantém um custo alto, é importante ter excelente gestão de custos, mitigando os desperdícios e sendo assertivo na composição do estoque. É fundamental sempre seguir as orientações da franqueadora”, finaliza o especialista.
A seguir, confira algumas opções de franquias para abrir em aeroportos. Os dados são divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) ou informados pela própria empresa.