As franquias de doces têm um fato poderoso a seu favor: não é fácil resistir à tentação das guloseimas. Com tantas opções de chocolates, balas, bolos e sorvetes as compras por impulso são frequentes nesse tipo de negócio.
De acordo com uma pesquisa do Ministério da Saúde, um em cada cinco brasileiros consome doces cinco ou mais vezes por semana. Esse consumo é refletido no faturamento do setor: cerca de 12 bilhões de reais ao ano, segundo dados da Euromonitor.
Só o consumo de chocolate já demonstra um enorme potencial de mercado. De acordo com dados da Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados), o consumo é de 2,5 quilos de chocolate per capita ao ano no país. Isso faz com que o mercado brasileiro seja o quinto maior em todo o mundo.
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Quem deseja aproveitar esse mercado, pode encontrar nas franquias de doces uma alternativa promissora. As redes conseguem oferecer mix de produtos variados, identidade visual e projeto arquitetônico bem definidos – pontos essenciais neste segmento e que contribuem para a atração de clientes e impulsionam o desempenho do negócio.
“O consumidor de doces ‘compra com olhos’. O design da loja ou quiosque, a disposição atraente dos produtos e a atenção para novidades serão a chave do sucesso para essa franquia. É importante deixar o cliente com água na boca ao circular pela loja ou passar pelo quiosque. A compra será por impulso”, aponta Thaizi Morani, mentora de negócios e especialista em franquias.
O investidor pode apostar em modelos de franquias de loja ou quiosque, além de encontrar redes que oferecem franquias em formatos móveis, como o de food bike, e microfranquias com operação home based. Segundo Thaizi, investindo em um modelo de negócio que exige estruturas menores é possível abrir uma unidade com capital reduzido, o que permite potencializar a lucratividade.
“O segredo deste tipo de negócio é a escolha de um ponto comercial, que deve estar em um local de bastante movimento. Avalie se existem escolas, hospitais ou transporte público por perto, pois estes locais trarão seus maiores clientes”, aconselha a especialista.
Na hora de escolher a franquia ideal, o interessado deve fazer um bom estudo da região, analisando a concorrência, o apelo da marca pretendida e a aceitação dos tipos de produtos comercializados. “Não são todos os doces que vendem. E como perecíveis, o planejamento de compra será essencial para evitar os desperdícios”, lembra Thaizi.
Outro ponto importante na seleção da franqueadora é avaliar quem são os fornecedores da rede. As franquias de doces costumam ter necessidade de alto giro de estoque, portanto, é preciso verificar se os fornecedores conseguem atender com eficiência a demanda das unidades. Checar os preços praticados para compras de produtos também é importante e pode ser decisivo no rendimento do negócio no futuro.
“Como a margem de cada produto é pequena, a grande vantagem de uma franquia será seu poder de negociação com fornecedores. Se o franqueador conseguir oferecer produtos de qualidade com baixo preço à rede, mais da metade do sucesso já estará garantido”, pontua Thaizi.
Por fim, vale lembrar que não basta gostar de doces para investir em um negócio do segmento. Identificação com o setor de alimentação e habilidade de atendimento ao público são características essenciais para este mercado – especialmente em franquias nas quais o franqueado vai assumir a operação sozinho, sem apoio de uma equipe de funcionários.
A seguir, você confere algumas opções de franquias de doces que trabalham com diferentes especialidades: chocolates, bolos, cookies, balas e guloseimas. Os dados de investimento são divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF).