É fato que o mercado de moda atrai muitos investidores. Quando o assunto é franquias de roupas, então, esse número é ainda maior. Isso por causa das diversas opções de marcas existentes nesse segmento que tem tanta força no Brasil e projeções positivas de mercado.
É por isso, inclusive, que novas marcas têm chegado ao mercado. De acordo com dados do Instituto Inteligência de Mercado (IEMI), a indústria de moda deve acumular um crescimento de 16,1% nos próximos cinco anos, podendo chegar a 6,7 bilhões de peças produzidas em 2021. Para 2018, a previsão é de um faturamento anual de cerca de 200 bilhões de reais.
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Mais: segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), o varejo de vestuário fechou 2017 com 6,71 bilhões de peças vendidas, 6,5% a mais do que em 2016. Isso se deve ao fato de o setor movimentar valores expressivos de venda, estando frequentemente em ascensão, apesar das crises.
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“O mercado de vestuário é um setor com muitas oportunidades. A moda está em alta e um dos grandes motivos para isso é o crescimento de interesse em moda pelos homens. Além disso, dentro do mercado de vestuário pode-se trabalhar diferentes nichos como plus size, geek, moda gestante, sustentabilidade… Isso faz com que as marcas consigam atingir diferentes nichos dentro de um mercado maior”, avalia Felipe Rossetti, sócio-fundador da Piticas.
No franchising, as redes do segmento registraram em 2017 bons resultados. Para que tenha ideia, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), as franquias de roupas, calçados e acessórios faturaram mais de 21,8 bilhões de reais, o que representa um crescimento de 7% em relação a 2016.
Outro dado importante chama a atenção para a exportação das marcas nacionais. Ainda de acordo com dados da ABF, as redes de moda brasileiras são as mais internacionalizadas: 25,4% das marcas que atuam no exterior são deste segmento.
“É preciso entender que as franquias de roupas são boas pedidas pelo fato de a moda ser cada vez ser mais rápida, com novos produtos chegando às lojas semanalmente, muito por conta da demanda por mais e mais novidades”, comenta Daniely Farias, gerente de marketing e trade marketing da Puket.
Sim, as opções são muitas, já que existem as redes com foco no público masculino, feminino, infantil, de luxo, popular, moda jovem, moda íntima, entre outros ramos. É possível encontrar oportunidades em diferentes perfis de investimento, para cidades e localidades distintas, o que permite que você encontre um modelo que se adeque melhor às suas necessidades e possibilidades.
Mas, apesar da boa oportunidade, é pré-requisito que você esteja familiarizado e se identifique com o segmento de moda. Habilidades comerciais também são frequentemente buscadas pelas redes desse ramo.
“O mercado em retomada gradual de consumo requer alguns cuidados. É necessário, por exemplo, dedicação do empreendedor para fazer a meta de vendas acontecer, assim como existe a necessidade de gestão profissional do negócio, a importância de encontrar um equilíbrio extremo nos custos da operação e da ocupação e de estudar o comportamento do varejo no Brasil, estando atento às tendências e mudanças na economia”, explica Diogo Camilo, coordenador de expansão da Alphabeto.
Com isso em mente, confira a seguir algumas opções de novas franquias de roupas, que chegaram ao franchising a partir de 2016. Os dados de investimento são divulgados pela ABF ou informados pela empresa.